Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Ensino |
Área de conhecimento |
Ciências Humanas e Sociais |
Área temática |
Ciências Humanas |
Setor |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde |
Bolsa |
PIBID |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES |
Primeiro autor |
Giselle Maria Pinto Soares |
Orientador |
NEWTON MORENO SANCHES |
Outros membros |
Helen Cristina Martins Teodoro, Louise Hellen Silva Alves, Quézia Galvão Vilar, Vitória Lucas Silva José |
Título |
Combate à desinformação e valorização do conhecimento científico: o experimento de Eratóstenes no ensino fundamental |
Resumo |
A propagação de teorias pseudocientíficas, como a da Terra plana, tem se mostrado um desafio crescente para a educação científica no ensino fundamental. Diante desse cenário, este trabalho apresenta uma intervenção pedagógica desenvolvida com alunos do 6º e 7º anos da Escola Estadual Serafim Ribeiro de Resende, em Florestal (MG), em parceria com o PIBID de Ciências da UFMA, campus Chapadinha (MA). A atividade teve como objetivo principal combater a desinformação científica por meio de um experimento empírico baseado no método de Eratóstenes para cálculo da circunferência terrestre. No dia do equinócio de primavera (22 de setembro de 2023), os estudantes realizaram medições simultâneas das sombras projetadas por hastes verticais de 1 metro nas cidades de Chapadinha e Florestal. Utilizando níveis, fitas métricas e protocolos padronizados, os alunos coletaram dados angulares que, após aplicação do Teorema de Pitágoras, resultaram no cálculo aproximado de 35.709 km para a circunferência da Terra - valor que, embora apresente diferença em relação à medida oficial (40.075 km), permitiu discutir aspectos fundamentais do método científico, como a importância da replicabilidade e das margens de erro em investigações empíricas. A atividade foi complementada por uma aula expositiva que relacionou os resultados obtidos com os princípios da astronomia clássica, reforçando a confiabilidade do conhecimento científico estabelecido. Como principais resultados, observou-se: (1) a efetividade da abordagem prática para desconstruir argumentos pseudocientíficos; (2) o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico e análise de evidências entre os participantes; e (3) a valorização da experimentação como ferramenta pedagógica. Conclui-se que a estratégia mostrou-se eficaz não apenas para refutar concepções alternativas sobre o formato da Terra, mas também para fortalecer a compreensão dos estudantes sobre como o conhecimento científico é construído e validado. A experiência sugere que atividades investigativas similares podem ser adaptadas para abordar outros temas controversos no ensino de ciências. |
Palavras-chave |
Educação científica, Desinformação, Experimento de Eratóstenes |
Apresentações |
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Painel:
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