Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21542

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Vinícius Costa Guimarães
Orientador HYGOR ARISTIDES VICTOR ROSSONI
Outros membros Giovanna Rodrigues Gomes de Sousa, Lucas Marques Paixao, Philipe Werner Sepulveda, Summer Cândido Silva
Título Avaliação das condições de acesso aos serviços de manejo resíduos sólidos e de águas pluviais no distrito rural urbanizado da Gameleira, em Florestal-MG
Resumo O presente estudo teve como objetivo o de realizar a avaliação das condições de acesso aos serviços de manejo de resíduos sólidos e de drenagem de águas pluviais do distrito rural urbanizado de Gameleira pertencente a Florestal - MG. Para análise da situação, aplicou-se um questionário estruturado em 81 domicílios, representando 45,25% das 179 edificações da área estudada, com base em abordagem quali-quantitativa, aprovado pela Certificado de Apresentação de Apreciação de Ética (CAAE) no processo 53585521.9.0000.5153. A coleta dos dados ocorreu entre abril e julho de 2023, com organização em planilhas eletrônicas e análise estatística descritiva, por frequências e porcentagens, além de interpretação por meio da análise de conteúdo. Em relação aos resíduos sólidos, o serviço de coleta é realizado semanalmente pela prefeitura municipal, atendendo 93,83% dos domicílios. No entanto, o serviço não é universalizado, e 3,70% das residências afirmam não ser contempladas. Soma-se a isso a ausência de infraestrutura urbana adequada, como a escassez de lixeiras públicas e a precariedade dos cinco Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), que se encontram em condições degradadas, frequentemente danificados ou acima da capacidade. Como consequência, os moradores depositam o lixo nas vias públicas, onde sacos são rasgados por cães em busca de alimento, gerando problemas de limpeza urbana, riscos sanitários e proliferação de doenças. Observam-se também práticas inadequadas de descarte, como a queima dos resíduos (4,94%) e a baixa adesão à reciclagem e compostagem (1,23% cada). Embora 58,02% dos domicílios afirmarem separar os resíduos, a falta de coleta seletiva inviabiliza seu aproveitamento. Quando questionados sobre a tarifação do serviço, 59,26% se mostraram favoráveis, desde que acompanhada de melhorias. Já no manejo de águas pluviais, a comunidade carece de rede eficiente de drenagem. Houve tentativa de implantação em apenas uma rua da comunidade, mas os bueiros estão mal posicionados e danificados, sem escoamento adequado. Agrava-se a situação pelo uso irregular dessa rede para descarte de esgoto doméstico. A ausência de drenagem contribui para alagamentos, principalmente próximos ao ribeirão, cuja mata ciliar está degradada e o leito assoreado. A obstrução das manilhas nas pontes também intensifica as inundações. Dos entrevistados, 27,16% relataram a ocorrência de alagamentos em suas propriedades e 24,69% dificuldades de deslocamento no período chuvoso. A maioria das vias é de pedra tosca (83,95%), 14,81% de terra batida e 1,23% asfaltadas. Revelou-se um cenário alarmante de deficiências estruturais, operacionais e institucionais, impactando diretamente a qualidade de vida da população local. Diante desse contexto, torna-se urgente a adoção de políticas públicas integradas que contemplem educação ambiental, planejamento urbano, fortalecimento da infraestrutura e investimentos em tecnologias sociais voltadas ao saneamento básico rural.
Palavras-chave saneamento, rural, saúde
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