Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21423

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor João Marcos Mendes Costa
Orientador DIEGO ANTONIO FRANCA DE FREITAS
Outros membros Augusto Costa Gonçalves, Bianca Caroline de Souza Chaves, Guilherme Augusto Oliveira Teixeira, Victor Hugo de Souza Freiris
Título Carbono orgânico em agregados do solo sob sistema agroflorestal implantado na UFV Florestal
Resumo A adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis, como os Sistemas Agroflorestais (SAFs), tem sido cada vez mais reconhecida como uma estratégia promissora para a recuperação da qualidade do solo e aumento da matéria orgânica. Com o intuito de avaliar o comportamento do carbono orgânico em diferentes frações de agregados em solo sob SAF implantado na Universidade Federal de Viçosa (UFV), foi conduzido um experimento onde se buscou quantificar o Carbono Orgânico Total (COT) presente no interior dos agregados, como forma de analisar o potencial de sequestro de carbono e a estabilidade estrutural do solo sob este sistema. Para tal, foram realizadas coletas de solo em três profundidades (0–10, 10–20 e 20–30 cm), analisando-se separadamente os estoques de carbono em três classes de agregados: >2 mm (macroagregados), entre 250 e 53 µm (microagregados) e <250 µm (fração fina), posteriormente submetidas à análise de estabilidade de agregados pelo método de Elliott (1986) e determinação de carbono orgânico pelo método de Yeomans e Bremner (1988). Os resultados demonstraram que, nas camadas superficiais e profundas, tratando-se da fração referente aos macroagregados, a área de testemunha apresentou maiores mais elevados de carbono em agregados, indicando uma possível maior presença de resíduos orgânicos ainda não decompostos. Em contrapartida, na camada intermediária (10–20 cm), o SAF apresentou cerca de 66,7% mais carbono em agregados > 2000 μm em relação à testemunha. Esse resultado indica um avanço na estruturação, bem como de um aumento da estabilidade física, atribuído à contínua entrada de matéria orgânica pelas raízes e espécies do SAF. A estabilidade física observada nessa profundidade sugere uma dinâmica positiva de agregação ao longo do perfil do solo. Portanto, mesmo que o SAF ainda não tenha promovido um acúmulo expressivo de carbono em todas suas frações e profundidades, devido ao fato de sua implantação ser recente, apresentando um menor aporte de resíduos, os indícios de melhora na fração estrutural comprovam seu potencial regenerativo e contribuem para a resiliência e conservação do solo a longo prazo. Os resultados reforçam a relevância dos sistemas agroflorestais como ferramenta estratégica para promover estabilidade física, sequestro de carbono e sustentabilidade no manejo agrícola.
Palavras-chave Sustentabilidade, Carbono, Agrofloresta
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