Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21377

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Luiza Almeida Rodrigues
Orientador DENER MARCIO DA SILVA OLIVEIRA
Outros membros Bianca Caroline de Souza Chaves, Guilherme Augusto Oliveira Teixeira, Karina Schossler, Marcus Vinícius Teixeira
Título Carbono orgânico nos macroagregados do solo em áreas de cafeicultura
Resumo A cafeicultura é uma atividade agrícola de grande importância econômica, social e ambiental no Brasil, sendo o estado de Minas Gerais o maior produtor nacional. A sua presença é marcada nas principais regiões do estado apresentando um relevante papel sobre a conservação do solo, e da aplicação de práticas conservacionistas. A agregação dos solos depende fundamentalmente da estabilização dos macroagregados e pela quantidade de carbono orgânico nele presentes. Dessa forma objetivou-se com este trabalho, avaliar os teores de carbono orgânico nos macroagregados do solo em áreas de cultivo de café em sistema convencional e regenerativo em uma propriedade cafeicultora em Patrocínio, Minas Gerais. A fazenda amostrada conta com dois talhões ambos com lavouras de 6 anos. O primeiro talhão é manejado de forma convencional com o manejo de plantas daninhas nas entrelinhas. No segundo talhão, as entrelinhas são conduzidas com plantio de plantas de cobertura, em ambos o controle das plantas na entrelinha é realizado por roçagem e aplicação de herbicidas. Em cada talhão foram coletadas amostras em três profundidades (0-10, 10-20, 20-30 cm). A determinação da estabilidade dos agregados do solo foi efetuada por meio do protocolo estabelecido por Elliot (1986) e a quantificação do carbono orgânico das classes de agregados foi realizada pelo método estabelecido por Yeomans & Bremner (1988). Em ambos os sistemas o maior teor de carbono orgânico foi presente na camada de 0-10 cm, e quando comparado à camada 10-20 cm o sistema convencional teve um aumento de 76% e o sistema regenerativo de 45%. A mesma camada em comparação à profundidade de 20-30 cm apresentou um aumento mais expressivo, sendo no sistema regenerativo de 167,2% e no convencional de 93,52%. Os teores de carbono orgânico presentes nos macroagregados nos sistemas convencional e de agricultura regenerativa não apresentaram diferenças estatísticas indicadas pelo Teste T (P<0,05). As diferenças entre o manejo dos sistemas de cafeicultura não á capaz de influenciar diretamente no aumento dos teores de carbono orgânico nos macroagregados do solo de forma significativa. Isso evidencia a necessidade de investigar a razão de ambos os tratamentos, mesmo levados de formas distintas são capazes de garantir teores semelhantes de carbono no solo em nível de macroagregados.
Palavras-chave Agricultura regenerativa, cafeicultura, conservação do solo.
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