Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Ciências Agrárias |
Setor |
Instituto de Ciências Agrárias |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Primeiro autor |
Luiza Almeida Rodrigues |
Orientador |
DENER MARCIO DA SILVA OLIVEIRA |
Outros membros |
Bianca Caroline de Souza Chaves, Guilherme Augusto Oliveira Teixeira, Karina Schossler, Marcus Vinícius Teixeira |
Título |
Carbono orgânico nos macroagregados do solo em áreas de cafeicultura |
Resumo |
A cafeicultura é uma atividade agrícola de grande importância econômica, social e ambiental no Brasil, sendo o estado de Minas Gerais o maior produtor nacional. A sua presença é marcada nas principais regiões do estado apresentando um relevante papel sobre a conservação do solo, e da aplicação de práticas conservacionistas. A agregação dos solos depende fundamentalmente da estabilização dos macroagregados e pela quantidade de carbono orgânico nele presentes. Dessa forma objetivou-se com este trabalho, avaliar os teores de carbono orgânico nos macroagregados do solo em áreas de cultivo de café em sistema convencional e regenerativo em uma propriedade cafeicultora em Patrocínio, Minas Gerais. A fazenda amostrada conta com dois talhões ambos com lavouras de 6 anos. O primeiro talhão é manejado de forma convencional com o manejo de plantas daninhas nas entrelinhas. No segundo talhão, as entrelinhas são conduzidas com plantio de plantas de cobertura, em ambos o controle das plantas na entrelinha é realizado por roçagem e aplicação de herbicidas. Em cada talhão foram coletadas amostras em três profundidades (0-10, 10-20, 20-30 cm). A determinação da estabilidade dos agregados do solo foi efetuada por meio do protocolo estabelecido por Elliot (1986) e a quantificação do carbono orgânico das classes de agregados foi realizada pelo método estabelecido por Yeomans & Bremner (1988). Em ambos os sistemas o maior teor de carbono orgânico foi presente na camada de 0-10 cm, e quando comparado à camada 10-20 cm o sistema convencional teve um aumento de 76% e o sistema regenerativo de 45%. A mesma camada em comparação à profundidade de 20-30 cm apresentou um aumento mais expressivo, sendo no sistema regenerativo de 167,2% e no convencional de 93,52%. Os teores de carbono orgânico presentes nos macroagregados nos sistemas convencional e de agricultura regenerativa não apresentaram diferenças estatísticas indicadas pelo Teste T (P<0,05). As diferenças entre o manejo dos sistemas de cafeicultura não á capaz de influenciar diretamente no aumento dos teores de carbono orgânico nos macroagregados do solo de forma significativa. Isso evidencia a necessidade de investigar a razão de ambos os tratamentos, mesmo levados de formas distintas são capazes de garantir teores semelhantes de carbono no solo em nível de macroagregados. |
Palavras-chave |
Agricultura regenerativa, cafeicultura, conservação do solo. |
Apresentações |
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Painel:
Local e horário não definidos.
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