Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21368

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Marcus Vinícius Teixeira
Orientador DIEGO ANTONIO FRANCA DE FREITAS
Outros membros Ana Paula Lemos, Augusto Costa Gonçalves, Guilherme Augusto Oliveira Teixeira, Luiza Almeida Rodrigues
Título Estoques de carbono no solo em áreas de aplicação de dejetos suínos na região central de Minas Gerais
Resumo A suinocultura é uma atividade de grande importância para atender as necessidades nutricionais da população mundial, contudo, a atividade enfrenta um sério desafio em decorrência da grande quantidade de dejetos gerados diariamente, que precisam ser descartados corretamente para não contaminarem o meio ambiente. Uma das formas encontradas para o descarte desses dejetos é a sua utilização como biofertilizante, uma vez que os dejetos suínos (DS) são ricos em nutrientes e possuem potencial de aumentar o teor de carbono no solo. Logo, o objetivo deste trabalho é determinar o estoque de carbono no solo de áreas agrícolas que receberam aplicação de DS por pelo menos 5 anos na região central de Minas Gerais. As amostras de solo foram coletadas nas cidades de São José da Varginha (SJV), Florestal (FL) e Pará de Minas (PM), em uma área agrícola com a aplicação de dejetos suínos e em uma área de mata adjacente. A amostragem foi feita em cronossequência em um esquema de grade 3x3, sendo realizada até a profundidade de 1 metro nas seguintes camadas: 0-10, 10-20, 20-30, 30-50, 50-70, 70-100 cm. A determinação do teor de carbono orgânico (COT) foi realizada pela metodologia proposta por Yeomans & Bremner (1988), e o estoque de carbono foi calculado através da equação ∑(COS×D×E), sendo COT: teor de carbono orgânico total; D: Densidade do solo; E: espessura da camada. Os resultados foram submetidos à análise de variância, e as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, com nível de significância de 5%. Na cidade de Fl, com exceção da camada 0-10 e 70-100 cm, não foram observadas diferenças estatísticas entre as áreas, sendo que nessas duas camadas os maiores valores foram observados para a área com aplicação de DS. Para a cidade de PM com exceção da camada 50-70 cm não ocorrerão diferenças estatísticas entre as áreas, para tal camada uma possível explicação para que a área com DS apresentasse um maior estoque de carbono, é que na área sem DS a camada 50-70 cm era composta predominantemente por uma camada rochosa que apresenta menor teor de carbono. Para essas duas cidades, a ausência de diferenças entre as áreas com e sem a aplicação de DS pode ser explicada pelo baixo teor de matéria seca nos DS. Já na cidade de SJV a área com DS apresentou maiores estoques de C para todas as camadas analisadas, com exceção da camada 0-10 cm. Nessa área, tal aumento pode ser explicado pela aplicação desses DS de forma prolongada em um único local, que contribuiu para o incremento do estoque de carbono no solo em comparação à área de mata e também em profundidade. Podemos concluir que a aplicação de DS como biofertilizante em áreas agrícolas contribuiu muito pouco para o incremento do estoque de carbono nas cidades de FL e PM, enquanto que na cidade de SJV em virtude do modo de aplicação e da composição desses dejetos a utilização de DS como biofertilizante contribuiu para o incremento do estoque de carbono no solo.
Palavras-chave Biofertilizante, suinocultura, matéria orgânica do solo.
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