Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21291

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Augusto Costa Gonçalves
Orientador DIEGO ANTONIO FRANCA DE FREITAS
Outros membros Bianca Caroline de Souza Chaves, João Marcos Mendes Costa, Karina Schossler, Marcus Vinícius Teixeira
Título Influência de práticas agrícolas na qualidade biológica dos solos
Resumo A biodiversidade do solo, caracterizada por elevada atividade microbiana, desempenha papel essencial na decomposição da matéria orgânica, visto que, é amplamente influenciada pelas práticas de manejo agrícola. A respiração do solo, expressa pela liberação de C-CO2, é um indicador perceptivo da atividade microbiana no solo e o potencial de mineralização do carbono. Esta pesquisa teve como objetivo, avaliar o efeito de práticas de manejo da agricultura na diversidade do solo por meio da liberação de C-CO2 em duas áreas de lavoura de café. Sendo uma lavoura de 1985 (lavoura velha) e outra de 4 anos (lavoura nova). Ambas as áreas são irrigadas e localizam-se em Patrocínio–MG, sob clima tropical de altitude e Latossolo Vermelho distrófico, profundo e bem estruturado. O manejo da lavoura velha foi com adubo químico e sem plantas de cobertura nas entrelinhas, enquanto a lavoura nova recebeu um adubo composto organomineral e sem plantas de cobertura. As amostras de solo foram coletadas em três profundidades (0–10, 10–20 e 20–30 cm), e em cinco pontos por área. Para realizar as análises, foi utilizado a técnica de respiração do solo (C mineralizável), pelo método estático descrito por Mendonça e Matos (2005), adaptado de Curl & Rodriguez-Kabana (1972) e Stotzky (1965). A respiração do solo determinou a atividade biológica, medida pela evolução de C-CO₂ em sistema fechado, expressa em mg/100 cm³ de solo. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguida do teste de Tukey a 5% de probabilidade para comparação das médias entre áreas em cada profundidade, e entre profundidades em cada área. Os resultados não apontaram diferenças estatísticas significativas em nenhuma das profundidades avaliadas entre as áreas. Em ambas as lavouras, os valores médios de respiração do solo foram maiores nas camadas superficiais e decresceram com a profundidade. No entanto, as diferenças entre profundidades dentro de cada área também não foram significativas pelo teste de Tukey. Esses resultados sugerem que, possivelmente em decorrência do curto tempo de manejo ou manutenção das plantas de cobertura mesmo no sistema convencional, o uso de plantas de cobertura não apresentou efeito expressivo na atividade biológica do solo. Além disso, a homogeneidade física e química do Latossolo e a irrigação em ambas as áreas podem ter contribuído para a uniformidade nos indicadores biológicos. Contudo, a prática de utilizar plantas de cobertura não promoveu incremento estatisticamente significativo na respiração do solo em relação ao manejo convencional, para nenhuma profundidade avaliada. Da mesma forma, entre as profundidades dentro de cada área não foram verificadas diferenças significativas na respiração. Recomenda-se então, o monitoramento contínuo dessas áreas para avaliar os possíveis efeitos de longo prazo das práticas conservacionistas sobre a qualidade biológica do solo.
Palavras-chave Biodiversidade, Respiração do solo, Planta de cobertura
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