Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável
20 a 25 de outubro de 2025
Trabalho 21288
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
|---|---|
| Nível | Ensino médio |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Ciências Agrárias |
| Setor | Instituto de Ciências Agrárias |
| Bolsa | PIBIC Ensino Médio |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Marina Vitória Moreira Fernandes |
| Orientador | JONAS ALBERTO RIOS |
| Outros membros | Caique Passos Faria, Mateus Parreiras de Oliveira Cardoso, Rafael Victor Carvalho Assis, Sócrates Dutra Melo |
| Título | Eficiência de Fertilizantes Minerais e Trichoderma asperellum o controle de Sclerotinia sclerotiorum em folhas de soja. |
| Resumo | O mofo branco, causado por Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary, pode provocar perdas de 70% na produtividade da soja. O controle da doença tem sido feito com emprego de fungicidas químicos e biológicos, no entanto novas tecnologias devem ser testadas. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito de fertilizantes minerais (FM) e Trichoderma asperellum sobre o desenvolvimento micelial de S. sclerotiorum e sobre os sintomas de MB em folhas de soja. Foram realizados dois ensaios in vitro para avaliar o desenvolvimento micelial e a produção de escleródios do fungo. No primeiro teste in vitro, foram realizados os seguintes tratamentos: Controle, SAFE® (5mL/L), STOP® (5mL/L) e fungicida Metiltiofan® (tiofanato-metílico, – 0,49g/L). No segundo teste, os tratamentos foram: Controle, SAFE® (5mL/L), STOP® (5mL/L) e fungicida Metiltiofan® (tiofanato-metílico, – 0,49g/L) e T. asperellum (2,4 x 107 conídios/ mL) sobre a produção de escleródios de S. sclerotiorum. O experimento in vivo foi conduzido em casa de vegetação com plantas cultivadas em vasos de 2 dm3 em delineamento inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 6 repetições. Os tratamentos foram: T1: Controle; T2: SAFE® (5mL/L), T3: Trichoderma asperellum (2,4 x 107 conídios; mL); T4: SAFE® (5mL/L) + T. asperellum e T5: fungicida Metiltiofan® (Tiofanato Metílico – 0,49g/L). Os tratamentos com T. asperellum e FM foram aplicados, respectivamente, às 48 e 24 horas antes da inoculação com S. sclerotiorum. Folíolos de plantas de soja da cultivar KWS RK6316 IPRO (estágio de desenvolvimento R3) foram inoculadas com um disco de micélio de S. sclerotiorum. Para verificar o efeito dos tratamentos aplicados foram avaliados a intensidade do mofo branco (denotado pelo tamanho de lesão e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Os dados obtidos foram submetidos à análise variância e teste de Tukey a 5% de significância. Para o teste in vitro, os tratamentos com Safe, Stop e o fungicida reduziram significativamente o Índice de Velocidade de Crescimento Micelial e o diâmetro final do micélio do fungo. Os tratamentos com Safe, Trichoderma asperellum e o fungicida reduziram significativamente o número de escleródios quando comparado ao controle.. Os resultados dos testes in vivo demonstraram que a AACPD em folíolos de soja, houve uma redução significativa de 69, 45, 81 e 93%, respectivamente, para os tratamentos T2, T3, T4 e T5 quando comparado ao controle. Similarmente o tamanho da lesão final foi reduzido em 73, 52, 83 e 95%.. Em conclusão, os testes in vitro demonstraram que os FM associados a T. asperellum é uma alternativa eficaz para controle direto de S. sclerotiorum, inibindo o crescimento micelial e a produção de escleródios. Além disso, a aplicação preventiva de FM e T. asperellum aplicados de forma isolada e integrada podem controlar S. sclerotiorum em plantas de soja. |
| Palavras-chave | fertilizantes minerais, mofo branco, soja |
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