Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21175

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciências Exatas e da Terra
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Larissa Lopes Martins
Orientador JULIANA CRISTINA TRISTAO
Outros membros Francisca Junia Macieira
Título Estudo da aplicação de Silicato de potássio obtido através do rejeito de mineração na incubação em solo
Resumo Durante o processo de obtenção de ferro, gera-se o rejeito de mineração, no qual são dispostos principalmente em barragens, que podem estar associados a impactos ambientais. Dessa forma, é de grande importância estudos que visem ao aproveitamento dos rejeitos de modo a minimizar os impactos ambientais e agregar valor ao material, buscando alternativas econômicas e viáveis. Diante desses fatores, o presente trabalho visa avaliar a prospecção do silicato de potássio (K2SiO3) sintetizado através da reação com KOH e rejeito de mineração rico em Si(63%) como fertilizante em três tipos de solos diferentes por meio do processo de incubação. Para avaliar o comportamento do material em contato com os solos foram analisados os dados obtidos por meio do teste de fertilidade do solo, absorção atômica (AA) e silício total. Os solos utilizados para a incubação foram: arenoso, argiloso e de matéria orgânica. Para efeito de comparação, foram feitos 5 tratamentos diferentes para cada solo. Os tratamentos eram compostos pela testemunha (apenas o solo), o padrão de 200 kg/ha (Solo, 300 g e Wollastonita, 0,143 g), o padrão de 400 kg/ha (Solo, 300 g e Wollastonita, 0,286 g) e as amostras de K2SiO3. Para a dosagem de 200 kg/ha, foram adicionados em 300 g de solo, 0,1001 g de K2SiO3. E para 400 kg/ha, adicionou-se 0,2002 g de K2SiO3. Os tempos de incubação para análise foram 0, 30 e 60 dias, onde as amostras foram umidificas diariamente. Após o período de incubação o solo foi seco e peneirado, para testes posteriores. Para determinação de K e P, a extração ocorreu com reagente de Melich I. As amostras juntamente com o reagente foram agitadas por 5 minutos, deixadas em repouso por 16 horas, e a fase aquosa segue para análise em fotometria de chamas e espectrofotômetro, respectivamente. Para a determinação de Al, Fe, Mg e Ca, a extração ocorreu com KCl. A fase aquosa obtida nessa etapa segue para a AA. Para a determinação do pH, a extração ocorreu com água destilada. As amostras foram agitadas, deixadas em repouso por 30 minutos realizando a leitura no pHmetro. Os resultados iniciais indicaram valores entre 0,20 e 9,65 mg/L de Al e Mg, no solo cuja a composição principal é matéria orgânica. Já os valores de Ca e Fe são entre 2,02 e 30,15 mg/L, indicando a procedência do material usado para obter silicato de potássio. Porém, possui uma quantidade considerável de cálcio e de ferro. Os resultados de pH indicam que o solo de matéria orgânica é apropriado para o cultivo, uma vez que ao adicionar o K2SiO3 400 kg/ha, o pH altera de 5,1 para 5,9. Já os outros solos possuem um alto grau de basicidade que ao adicionar o tratamento não houve indicações de melhora na acidez, assim impossibilitando o uso para lavouras. Ademais, conclui-se que a incubação é um método necessário e promissor para analisar o comportamento do solo em diferentes tratamentos. Bem como, citar que ainda faltam resultados para concluir com eficiência o estudo comportamental do solo.
Palavras-chave Incubação, Silicato de potássio, solos.
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