Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21121

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, UFV
Primeiro autor Camila Cristina Rodrigues de Souza
Orientador HELDER CANTO RESENDE
Outros membros MARA GARCIA TAVARES
Título Coleções que Educam: Preservação de Abelhas em Resina como Recurso Didático Escolar
Resumo A educação ambiental e científica voltada ao conhecimento dos polinizadores, especialmente das abelhas, tem se mostrado cada vez mais importante diante da atual perda de biodiversidade. Este trabalho tem como tema central a utilização de abelhas preservadas em blocos de resina epóxi como ferramenta didática no ensino de Ciências e Biologia, com foco na promoção da conscientização ambiental e na superação de desafios didáticos no contexto escolar. O público-alvo da ação inclui estudantes do ensino regular de escolas públicas, inseridos em realidades escolares que, muitas vezes, enfrentam limitações estruturais para o desenvolvimento de práticas laboratoriais e para a manutenção de coleções entomológicas educativas. A proposta parte da justificativa de que as abelhas desempenham papel vital na polinização e manutenção dos ecossistemas, mas ainda são amplamente desconhecidas, e por vezes temidas, por grande parte da população, o que dificulta abordagens pedagógicas mais próximas e sensoriais. Entre os objetivos estão: estimular o interesse dos estudantes pela diversidade de abelhas nativas, desmistificar o medo atrelado a esses insetos, desenvolver materiais didáticos duradouros e acessíveis, e fomentar o pensamento crítico e ecológico. A metodologia consistiu na coleta de espécimes de forma ética, sua preservação em resina epóxi, e aplicação dos blocos como recurso visual e tátil em aulas teóricas e práticas, bem como em eventos extraclasse. Ao longo da experiência, observou-se o engajamento dos estudantes, a curiosidade despertada pela visualização de diferentes morfologias e comportamentos das abelhas, além da facilitação no processo de ensino-aprendizagem por meio do manuseio seguro dos materiais. Também observou-se que muitos estudantes desconheciam a diversidade morfológica das abelhas, frequentemente confundindo algumas espécies com vespas e moscas, o que evidencia a importância de materiais didáticos que permitam o contato direto e seguro com esses organismos. Entre as principais dificuldades enfrentadas estão os custos dos insumos, e o preparo técnico necessário para a produção dos blocos. Contudo, os resultados indicam que os blocos em resina epóxi representam uma alternativa viável, atrativa, eficiente e duradoura frente aos desafios da prática escolar, promovendo uma aprendizagem mais significativa e ambientalmente comprometida. Conclui-se que o uso dessa metodologia contribui para a inovação no ensino de Ciências e Biologia, amplia o acesso ao conhecimento sobre biodiversidade e reforça a importância da preservação dos polinizadores para a sustentabilidade do planeta.
Palavras-chave biodiversidade, educação ambiental, abelhas
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