Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21081

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Cecilia Eduarda Braga de Souza
Orientador ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES FILHO
Outros membros Júlia Flávia Souza Andrade, Luísa Alves Costa, NAIARA BARBOSA CARVALHO, VANELLE MARIA DA SILVA
Título Efeito do método de processamento sobre a qualidade físico-química de méis cremosos durante o armazenamento
Resumo O mel cremoso é obtido por um processo de cristalização controlada que resulta em um produto cremoso com características de espalhabilidade, semelhante à da manteiga à temperatura ambiente, e com as mesmas propriedades funcionais do mel in natura. A qualidade e a segurança físico-químicas para consumo do mel cremoso estão relacionadas às condições operacionais de processamento e de armazenamento, e, logo, à integridade e estabilidade dos cristais formados no mel cremoso ao longo do tempo. Desse modo, objetivou-se avaliar o efeito do método de processamento (equipamento de agitação) sobre a qualidade físico-química do mel cremoso durante o armazenamento. Os méis cremosos foram produzidos pela metodologia Dyce (1975), com adaptações, em agitador mecânico ou batedeira doméstica e armazenados em incubadora BOD a 20 °C. As análises físico-químicas (atividade diastásica e de água, pH, acidez livre e teores de água, açúcares redutores e totais, sacarose aparente, sólidos solúveis, e hidroximetilfurfural) foram realizadas, mensalmente, por 11 meses, segundo metodologias do Instituto Adolfo Lutz (2008) e comparadas com os parâmetros físico-químicos de qualidade do mel estabelecidos pela IN Nº 11 (BRAIL, 2000). Análises de variâncias foram realizadas com α de 5% em cada mês. A maioria das 10 características de qualidade dos méis cremosos não diferiu (P>0,05) entre os equipamentos de agitação, avaliados mensalmente durante 11 meses de armazenamento. O mel cremoso obtido em batedeira doméstica apresentou maiores (P<0,05) atividade diastásica apenas com 2 meses, acidez apenas com 7 meses, teor de sacarose aparente apenas com 1 mês e teor de água com apenas 4 meses, enquanto o mel cremoso obtido em agitador mecânico apresentou maiores (P<0,05) teores de açúcar redutor apenas com 1 e 7 meses. Apesar de significativas (P<0,05), essas diferenças foram pontuais, pequenas e não afetaram a qualidade físico-química dos méis cremosos, pois todos os parâmetros estabelecidos pela legislação brasileira foram mensalmente atendidos por ambos os méis cremosos produzidos em agitador mecânico e batedeira doméstica, armazenados a 20 °C ao longo de 11 meses. Apesar da cristalização poder afetar a qualidade do mel por proporcionar a separação de fases e a parte líquida ter maior atividade de água, o que pode permitir o desenvolvimento de leveduras e eventual fermentação, ambos os méis cremosos, mesmo com teor de água médio de 18,4%, preservaram sua qualidade, o que demonstra que a cristalização controlada foi eficaz em manter suas características físico-químicas. Portanto, método de processamento não apresentou efeito e ambos os méis cremosos produzidos em agitador mecânico e batedeira doméstica possuem qualidade e segurança físico-química para consumo durante os 11 meses de armazenamento à temperatura de 20 °C.
Palavras-chave hidroximetilfurfural, atividade diastásica, acidez.
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