Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20881

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa UFV
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV, UFV
Primeiro autor Richard Gregory Rodrigues Chagas
Orientador EDUARDO FRANCA CASTRO
Outros membros Guido Guimarães Sampaio, NEWTON MORENO SANCHES
Título Saúde Única e Prevenção de Arboviroses na Educação Básica: Experiências do Programa Saúde na Escola
Resumo Este trabalho apresenta os resultados de duas intervenções de educação em saúde realizadas sob o escopo do Programa Saúde na Escola (PSE) em Florestal-MG. As ações foram desenhadas para diferentes níveis de ensino, adaptando metodologias para maximizar o engajamento e a aprendizagem. A primeira intervenção, focada em "Saúde Única" (One Health), foi direcionada a alunos do 3º ano do Ensino Médio. O objetivo foi conscientizá-los sobre a intrínseca conexão entre a saúde humana, a saúde animal e o equilíbrio ambiental, abordando temas complexos como zoonoses, resistência antimicrobiana e segurança alimentar. Para isso, foram empregadas metodologias ativas, como aulas expositivas dialogadas, brainstorming e análise de notícias, buscando estimular a reflexão crítica sobre o impacto das ações humanas e o papel de cada indivíduo na promoção da saúde integral. A segunda iniciativa, intitulada "Dengue Não Tem Vez!", foi implementada com estudantes de 6 a 11 anos do Ensino Fundamental na Escola Municipal Dercy Alves Ribeiro. A abordagem lúdico-participativa integrou teatro interativo, contação de histórias, jogos e uma oficina científica para ensinar sobre o ciclo de vida do Aedes aegypti e as medidas de prevenção da dengue. A avaliação do impacto da ação foi realizada por meio de questionários diagnósticos e finais. Os resultados demonstraram uma melhora expressiva no conhecimento dos estudantes. O percentual de acerto na identificação do mosquito vetor subiu de 65% para 100% após as atividades. Além disso, 89% dos alunos passaram a identificar corretamente as práticas preventivas. A alta aceitação da metodologia foi evidenciada pela avaliação positiva das oficinas por 93% dos participantes e pela autoavaliação de aprendizado, na qual 87% afirmaram ter aprendido "bastante" ou "muito". As duas experiências, embora distintas em público e tema, convergem ao utilizar metodologias ativas que colocam o estudante como protagonista do seu aprendizado, conforme preconizado por Freire (2011). Os resultados validam a eficácia de estratégias contextualizadas e participativas na educação em saúde, demonstrando que a adaptação da linguagem — crítica para o Ensino Médio e lúdica para o Fundamental — é crucial para o sucesso. As intervenções reforçam o potencial da escola como espaço de formação de cidadãos conscientes e multiplicadores de práticas saudáveis.
Palavras-chave Saúde Única, Arboviroses, Educação em Saúde
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