Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20596

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Mariana Tasmo Coelho Silva
Orientador ELISA MONTEZE BICALHO
Outros membros Ana Maria Oliveira Ferreira, Bernardo Trajano Silva, Izabella Thaís Campos
Título Como o hidropriming e diferentes temperaturas alternadas influenciam a germinação de Vellozia tubiflora
Resumo A espécie Vellozia tubiflora e outras da família Velloziaceae destacam-se pela capacidade de adaptação a ambientes como o campo rupestre, caracterizados por longas estações secas e alta radiação solar. Todavia, informações sobre técnicas que possam otimizar a germinação dessas espécies ainda são escassas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do hidropriming e de diferentes temperaturas sobre a germinação de V. tubiflora. Para isso, as sementes foram coletadas de pelo menos 10 indivíduos, desinfestadas em hipoclorito de sódio (2,5%) e 3 gotas de detergente por 15 minutos, enxaguadas 3 vezes com água deionizada e secas superficialmente com papel toalha. Para o hidropriming, as sementes foram pesadas, colocadas para embeber em água deionizada por 36 horas e em seguida foram secadas em uma única camada sobre uma folha de papel germitest em caixas transparentes (gerbox) contendo sílica gel ativada por 4h em temperatura ambiente. Após o hidropriming as sementes foram semeadas em placas de Petri, contendo duas folhas de papel germitest, previamente esterilizados, e umedecidas 2,5 vezes a massa seca dos papéis com água deionizada. O controle foi determinado por sementes que não passaram pelo hidropriming. Em seguida, as placas foram colocadas em câmaras de germinação sob temperaturas alternadas de 25/25, 32/25 e 37/25 °C e fotoperíodo de 12 horas de luz branca (40 µmol fótons m-2 s-1). A germinação foi avaliada diariamente por 10 dias, através de lupa estereoscópica, e o critério utilizado foi a protrusão da radícula (>2mm). Foram avaliadas a porcentagem de germinação final (%G), o índice de velocidade de germinação (IVG) e o tempo necessário para as sementes atingirem 50% de germinação (T50). Foram utilizadas 20 sementes e 5 repetições por cada tratamento. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 3, sendo 2 pré-tratamento das sementes (com e sem hidropriming) e 3 regimes de temperaturas (25, 32/25 e 37/25 °C). Houve efeito significativo (p<0,05) dos fatores isolados sobre todas as variáveis analisadas. Observou-se que a %G nas temperaturas de 32/25 e 37/25 °C foram de 88 e 89%, respectivamente, ambas diferiram de maneira significativa da temperatura de 25°C. O hidropriming aumentou em aproximadamente 13% a %G, quando comparadas com sementes sem hidopriming. Para o IVG, as temperaturas de 32/25 e 37/25°C apresentaram valores significativamente maiores em relação a 25°C, com acréscimos médios de 1,5 e 1,3, respectivamente. O hidropriming também elevou o IVG, aumentando de 2,95 para 3,55. As temperaturas de 32/25 e 37/25°C reduziram significativamente o T50 em relação a 25°C, com diminuição média de 1,5 dia. O hidropriming também reduziu o T50, passando de 5,1 para 4,5 dias. Assim, tanto o hidropriming quanto as temperaturas alternadas de 32/25 e 37/25 °C favoreceram positivamente os parâmetros germinativos de V. tubiflora, contribuindo com informações para estratégias de conservação da espécie.
Palavras-chave priming, conservação, campo rupestre
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