Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20346

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciências Exatas e da Terra
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Leticia Rafaela de Souza Correa Santos
Orientador JULIANA CRISTINA TRISTAO
Outros membros RUI TARCISO BARBOSA JUNIOR
Título Síntese de Estruvita: Fertilizante Sustentável a partir de Resíduos
Resumo A estruvita (MgNH₄PO₄•6H₂O) é um mineral que tem despertado crescente interesse como fertilizante sustentável, devido à sua capacidade de liberação lenta e controlada de fósforo (P), magnésio (Mg) e nitrogênio (N) (Le Corre et al., 2009; Yetilmezsoy & Sapci-Zengin, 2009). Este projeto explora a síntese da estruvita sob diferentes condições experimentais, visando otimizar tanto o rendimento quanto a qualidade do produto final, além de ser a primeira etapa para a síntese controlada de estruvita a partir de resíduos industriais e agropecuários que podem constituir uma alternativa promissora aos fertilizantes convencionais, contribuindo significativamente para a economia circular ao transformar resíduos em recursos de alto valor agronômico (Shaddel et al., 2019). Foram utilizados como reagentes o cloreto de amônio (NH₄Cl), o fosfato de potássio monobásico (KH₂PO₄) e o cloreto de magnésio (MgCl₂•6H₂O). Os experimentos foram conduzidos em triplicata para garantir a reprodutibilidade dos dados, testando diferentes proporções estequiométricas (1:1:1, 2:1:1, dentre outras), valores de pH: 8, 9 e 10 e tempos de agitação:15 e 30 minutos (Ali et al., 2021).
O procedimento experimental consistiu na preparação de soluções aquosas dos reagentes, seguida do ajuste de pH com solução de NaOH 0,5 mol•L⁻¹ e mistura sob agitação constante por tempos determinados. Após esse processo, ocorreu a precipitação da estruvita, que é então filtrada a vácuo e seca em estufa a 50 °C por 24 horas. Os resultados obtidos até o momento indicam que as melhores condições de síntese foram alcançadas com pH 9, nas proporções estequiométricas 1:1:1 e 2:1:1, e com tempo de agitação de 15 minutos. Nessas condições, observaram-se os maiores rendimentos de precipitado: 48,57% para a proporção 1:1:1 e 47,59% para a proporção 2:1:1 (valores baseados na massa teórica esperada). Além disso, também foram observadas diferenças na qualidade física do produto. Com base nas observações visuais, a proporção 1:1:1 apresentou uma granulometria mais compacta, homogênea e que não se desfaz facilmente em pó, uma característica essencial para a aplicação agrícola (Rahman et al., 2014). Em contraste, a proporção 2:1:1 gerou cristais mais fragmentáveis e menos uniformes.
A caracterização das amostras está em andamento, incluindo análises por difração de raios X (DRX) para confirmação da estrutura cristalina e espectrometria de absorção atômica (EAA) para a detecção de metais pesados. Essas análises são fundamentais para validar a segurança e eficácia da estruvita como fertilizante (Kabdaşlı et al., 2006).
Palavras-chave Estruvita, Fertilizante, Sustentável.
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