Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12928

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Ciências Sociais Aplicadas
Setor Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Bolsa PIBIC Ensino Médio
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro PIBIC-EM
Primeiro autor Ana Clara Alves
Orientador LUCAS MASSOTE DE MELO LEITE
Título Treinamento no serviço público: uma abordagem com servidores técnico-administrativos laboratoristas
Resumo Em um período de mudanças na forma de gestão do Estado, e consequentemente gestão das universidades, é crucial que haja uma abordagem estratégica da administração de recursos humanos pois são, as pessoas, um dos principais elos da existência das organizações (Leite e Albuquerque, 2012). Para que isso ocorra, é fundamental a implantação de políticas e ações de treinamento de pessoal. Neste sentido, o treinamento tem como objetivo a melhoria da atuação das organizações na sociedade, de forma a ampliar suas ações e propiciar eficiência em suas atividades (Moraes Sobrinho e Silva, 2015). Diante do contexto em que se encontram as universidades públicas, em particular após sua expansão pelo programa REUNI, a presente pesquisa tem por objetivo geral identificar as ações realizadas e necessidade de treinamento dos servidores técnico-administrativos laboratoristas do Campus UFV-Florestal. A presente pesquisa, de natureza aplicada, teve caráter descritivo (Gil, 1994). A coleta de dados ocorreu por meio de questionário aplicado a técnico-administrativos ocupantes de cargos de assistentes de laboratório (nível C) e técnicos de laboratório (nível D), do Campus UFV-Florestal. Os resultados demonstraram que 60% dos respondentes são servidores de nível C (Assistentes de Laboratório) e 40% são de nível D (Técnico de Laboratório). Destes, 20% são do sexo o masculino e 80% do sexo feminino, sendo majoritária a faixa etária de 30 a 39 anos (73,33%). A grande maioria (93%) tem entre 4-10 anos de contratação, acompanhando a expansão trazida pelo REUNI. Todos possuem graduação completa, apesar de ambos os cargos exigirem apenas nível médio e técnico e 76% possui alguma pós-graduação, o que demonstra um nível escolar muito superior ao requisitado pelo cargo. Sua formação , em 66% ocorreu após sua entrada na UFV, ocorrendo na modalidade a distância (72%). Tais resultados demonstram a dificuldade em se obter licença para realizar os estudos e em conciliar o trabalho e estudos. Seus principais anceios ao se realizar um curso de formação é a busca por aprimorar a formação e aumento de salário. Questionados quanto ao treinamento para o trabalho recebido após seu ingresso na UFV, cerca de 86,67% dos servidores afirmaram não terem recebido qualquer tipo de treinamento ao ingressar na universidade e quase 90% deles desconhecem a política de treinamento adotada pela UFV. Além disso, 53,33% não participaram de nenhum tipo de treinamento nos últimos 36 meses, demonstrando o baixo nível de atualização dos servidores. Para uma boa parcela, a aprendizagem das atividades se deu pela prática do dia a dia (36%) e pelo auxílio de colegas (27%). Ainda assim, os servidores demonstram interesse em realizar treinamentos, especialmente voltados às atividades /rotinas laboratoriais e treinamentos técnicos e específicos para a realização do trabalho. A presente pesquisa apontou o perfil educacional dos servidores e os desafios enfrentados por estes para a realização de treinamento e cursos.
Palavras-chave Universidade pública, servidor público, gestão de pessoas
Forma de apresentação..... Painel
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