Resumo |
O uso, manejo, nível e o tempo de utilização das pastagens promovem alterações nas propriedades do solo. Entre estas alterações destacam-se a estrutura, que está relacionada com a agregação. Os agregados do solo podem variar conforme a textura, teor de matéria orgânica e manejo do solo, o que pode afetar o suprimento de água, a aeração, a disponibilidade de nutrientes e a penetração de raízes. Dessa forma, esse trabalho objetivou avaliar a estabilidade dos agregados do solo em sistema de pastagem dividida em áreas sob queima e sem queima, com quatro diferentes níveis de degradação do solo. A estabilidade de agregados foi definida por meio de Delineamento Inteiramente Casualizado, em esquema fatorial, com quatro níveis de degradação, níveis 1, 2, 3 e 4, submetidos a queima ou não queima, com três repetições. As análises foram realizadas no laboratório de conservação do solo da Universidade Federal de Viçosa, campus Florestal. Foi utilizado um equipamento tipo Yoder para a realização do peneiramento úmidos das amostras e uma planilha do Excell para o cálculo do Diâmetro Médio Ponderado e Diâmetro Médio Geométrico. Os resultados foram submetidos a análise estatística, no software R, utilizando o teste de Tukey, quando necessário, a um nível de significância de 5% para diferenciação dos resultados. Com relação a estabilidade de agregados, os valores do Diâmetro Médio Ponderado e Diâmetro Médio Geométrico indicaram que os fatores atuam de forma dependente e analisando o desdobramento da interação observou-se diferença significativa entre as médias sob o a área degradada 4 associado a queima na profundidade de 0 a 10 cm do solo. Enquanto que na camada de 10 a 20 cm somente a área degradada 4 contrastou dos demais estatisticamente e o fator área não apresentou significância nessa profundidade. Pode-se admitir que a estabilidade de agregados são influenciadas diretamente pelo manejo do solo, sendo possível observar alterações nos parâmetros físicos do solo, com destaque para a agregação. |