Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12834

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Alan Valdir Saldanha
Orientador LESSANDO MOREIRA GONTIJO
Outros membros Rayana Mayara Rocha Carvalho
Título Características da paisagem circundante ao cultivo não afetam o controle biológico, mas afetam a colonização do curuquerê da couve
Resumo É relatado em diversos trabalhos a existência de uma grande diversidade de artrópodes presentes em ambientes de florestas, e que esta diversidade decresce em sistemas de produção agrícola. Todavia ainda é pouco conhecido como a paisagem interfere na diversidade e riqueza de insetos herbívoros, e inimigos naturais (predadores e parasitoides). Ainda mais incipiente é a compreensão de como as interações entre inimigos naturais e pragas são afetados pela complexidade da paisagem. Deste modo, o presente estudo teve como objetivo compreender como a paisagem (diversidade vegetal e complexidade estrutural) afeta a colonização de plantas de couve pelo curuquerê da couve Ascia monuste orseis (Godart) (Lepidoptera: Pieridae), bem como sua predação e parasitismo. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa Campus Florestal, em um fragmento de floresta estacional semidecidual e em uma pastagem adjacente composta de Brachiaria decumbens, nas coordenadas 19°53’11.84” S e 44°25’ 5.68” N, respectivamente. Para a realização do estudo foram distribuídas 12 plantas de couve a uma distância de 35 metros em relação à intercessão das duas áreas, distribuídas em uma área de 20 m². Essa disposição foi usada para as duas paisagens selecionadas (mata e pastagem) totalizando 6 repetições por tratamento, que foram replicadas quatro vezes durante o período de 28 de Dezembro de 2018 a 07 de Janeiro de 2019. Cada planta de couve foi infestada com 10 lagartas entre o 2° e 4° ínstar. As plantas de couve permaneceram no campo por 72 horas. Após as 24 horas iniciais de exposição, foram instaladas 5 armadilhas do tipo pitfall e 5 armadilhas adesivas amarelas, ambas permanecendo no campo por um período de 24 horas sendo estas dispostas a cada 6 metros. Os insetos coletados foram triados, e identificados ao nível taxonômico mais baixo possível. Após 48 horas de exposição, as plantas foram amostradas para determinar a predação, e as lagartas remanescentes (não predadas) foram colocadas individualmente em mini placas de Petri em incubadora do tipo BOD para determinar a taxa de parasitismo. Ao fim de 72 horas, foi avaliada a oviposição através de contagem direta do número de ovos. Nossos resultados evidenciam grande similaridade na composição e diversidade de herbívoros, predadores e parasitoides; além de semelhantes taxas de predação e parasitismo em ambas as áreas (mata e pastagem). Concluímos que as respostas foram semelhantes para o controle biológico do curuquerê. Em nenhuma das datas foi observado presença de ovos nas plantas distribuídas no ambiente de mata, o que poderia indicar uma tendência de colonização facilitada de plantas em ambientes menos biodiversos, como o caso da área de pasto.
Palavras-chave Brassica oleracea, Cotesia glomerata, Controle Biológico
Forma de apresentação..... Painel
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