Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável
21 a 25 de outubro de 2019
Trabalho 12830
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Ensino médio |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Ciências Sociais Aplicadas |
| Setor | Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
| Bolsa | PIBIC Ensino Médio |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq, PIBIC-EM |
| Primeiro autor | Nicholas Estevão Pereira de Oliveira Rodrigues Bragança |
| Orientador | MARINA APARECIDA PIMENTA DA CRUZ CORREA |
| Outros membros | Wagner Alves Silva |
| Título | A migração haitiana no estado de Minas Gerais: um estudo sobre as políticas de educação inclusiva e a contribuição da tecnologia para o processo de inclusão social de imigrantes haitianos. |
| Resumo | O Brasil é o país da América do Sul que recebe o maior número de imigrantes haitianos; esse movimento migratório sofreu um crescimento significativo a partir das catástrofes naturais que arrasaram o Haiti (um terremoto, em 2010 e dois furacões, em 2012) e agravaram ainda mais seu precário quadro socioeconômico; houve a elevação dos indicadores de pobreza extrema e de violência que, por sua vez, acirraram as profundas rupturas internas, decorrentes de disputas de natureza étnico-cultural. Esse conjunto de aspectos negativos tornou-se o principal fator de expulsão da população, forçada a deixar o país em busca de melhores condições de vida. No período 2010-2014, o fluxo migratório constituía um movimento de refugiados; no período subsequente (2014-2016), tornou-se um movimento composto por familiares de imigrantes já instalados no Brasil. Essa mudança de perfil demográfico forçou o Estado brasileiro a ter de se preparar para acolher grupos familiares com diferentes níveis de dificuldades de integração na sociedade local, entre eles formação e qualificação profissional. Assim, a pesquisa tem como objetivo analisar o funcionamento do Projeto Escola sem Fronteiras no município de Contagem, buscando compreender os impactos, desdobramentos e desafios para a política educacional inclusiva do imigrante haitiano no Estado de Minas Gerais e o papel da tecnologia no processo de inclusão social de imigrantes. A efetivação dessa análise foi fundamentada na revisão bibliográfica sobre os conceitos de política pública, inclusão social, educação inclusiva e política pública educacional, aplicados à interpretação do conceito de política educacional inclusiva, avaliação de seus impactos e suas deficiências. Foram considerados, também, aspectos ligados ao uso de tecnologias como ferramenta de comunicação, pesquisa, integração e inclusão de imigrantes. O material analisado foi obtido, essencialmente, em publicações e estatísticas gerais da imigração haitiana para o Brasil, políticas de educação inclusiva para inserção de imigrantes e impactos das novas tecnologias na inclusão dos imigrantes. O Projeto Escola Sem Fronteiras, uma ação governamental formal, foi utilizado como exemplo para análise dessas políticas e seus impactos no processo de inclusão social dos imigrantes. A política educacional inclusiva é uma ação política orientada para ajudar o imigrante a se comunicar claramente, através do ensino da língua portuguesa. Como tal, essa política deve abranger também a população local, com o intuito de combater a xenofobia e melhorar a inclusão dos imigrantes; isso poderá ser alcançado, por exemplo, através da qualificação de professores, aptos a oferecer um ensino adequado aos imigrantes e capaz de combater a xenofobia. As tecnologias, por sua vez, ajudam os imigrantes a manter contato com sua cultura de origem e a abrir novas perspectivas referentes aos processos de comunicação e socialização, facilitando sua inserção no país destinado. |
| Palavras-chave | Migração haitiana, Políticas Educacionais Inclusivas, Inclusão pela tecnologia |
| Forma de apresentação..... | Painel |