Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12825

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Gabriela Silva Garcia
Orientador BRUNO DE SOUSA CORRADI
Outros membros JOSE CARLOS BAFFA JUNIOR, ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES FILHO, VANELLE MARIA DA SILVA, Vanessa Vivian de Melo
Título Perfil dos egressos do curso de Engenharia de Alimentos da UFV Campus Florestal – 2014 a 2018
Resumo O acompanhamento dos egressos de cursos de graduação traz informações importantes para a gestão, ajustes no planejamento e na organização didático-pedagógica a fim de aperfeiçoar a formação do graduado, atendendo às mudanças do mercado de trabalho e cursos de pós-graduação. A avaliação perfil dos formados em Engenharia de Alimentos da UFV-Florestal permitiu verificar a qualidade do ensino da graduação. Participaram da pesquisa 63 graduados, de um total de 84 formados entre 2014 e 2018. A trajetória dos ex-alunos apresenta diversidade, com destaque para a atuação na área de 80% dos egressos, concentrando-se em gestão da qualidade, desenvolvimento de novos produtos, setor cárneo, laticínios e panificação. Com relação ao tempo de inserção no mercado, 76% dos formados ingressaram com até um ano após a formatura e 18% se encontravam desempregados. As dificuldades apontadas para o ingresso no mercado foram a escassez de oportunidades, desvalorização profissional, falta de experiência e crise financeira. 60% dos entrevistados apontaram continuação dos estudos, seja em programas de mestrado e doutorado ou especialização lato sensu e MBA, em instituições nacionalmente reconhecidas como UFV, UNICAMP, UFMG, UFLA e FGV. A aprovação nessas instituições é um dos parâmetros de qualidade da formação no Campus UFV-Florestal. A avaliação da qualidade do curso pelos egressos apresenta bons índices, com nota média de 8,3, num máximo de 10, para a questão de “qualidade geral de formação”. Apesar desse conceito, os participantes sugerem melhorias como a inclusão de conteúdos como programação para engenharia com o uso de softwares e simuladores de processos, gestão e administração empresarial, biotecnologia, legislação de alimentos, gestão de processos e tecnologia de pescados, mel e de grãos; além de melhorias na infraestrutura de laboratórios oferecida aos graduandos. Vale ressaltar que em 2018, a matriz curricular do curso sofreu alterações e inclusões de disciplinas, entre elas algumas apontadas pelos participantes. No início de 2019, foi inaugurado o novo prédio de laboratórios do Campus, com quatro novos laboratórios da área de engenharia de alimentos e diversos outros de disciplinas básicas de formação. Esse fator mostra a preocupação da coordenação de curso e da administração com a melhoria da qualidade do curso. Portanto, conclui-se que a formação em engenharia de alimentos é bem avaliada pelos egressos, e comprovada pela alta inserção dos profissionais no mercado de trabalho em curto tempo e aprovação em instituições renomadas de pós-graduação do país. Os resultados encontrados serão repassados à comissão coordenadora da engenharia de alimentos que avaliará a viabilidade de implantação de alterações sugeridas.
Palavras-chave ex-aluno, pós-graduação, mercado de trabalho
Forma de apresentação..... Painel, Oral
Gerado em 0,67 segundos.