Resumo |
A crescente produtividade da agricultura tropical contrasta com o decréscimo das reservas de fontes não renováveis de fertilizantes, especialmente os que contém fósforo. Adicionalmente, o avançado grau de intemperismo dos solos brasileiros leva a um problema, no qual as quantidades de fósforo aplicada necessita ser ainda maior para compensar a adsorção específica de fosfatos. Em condições tropicais, o P é o nutriente mais limitante da produtividade em diversas culturas e, portanto, parte-se da hipótese de que fontes fosfatadas combinadas com matéria orgânica possam apresentar maior eficiência. O presente trabalho tem por objetivo comparar diferentes fertilizantes fosfatados, combinados ou não com composto orgânico, no desempenho do milho cv. AG 1051, em casa de vegetação. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa – Campus Florestal, Minas Gerais. Os tratamentos constituiram-se em distintas fontes de fósforo na presença e na ausência de composto orgânico e um controle sem adição de corretivos e adubos. Trabalhou-se com nove tratamentos: adubação com composto orgânico, rocha de apatita moída, termofosfato, combinação de rocha mais composto orgânico, combinação de composto orgânico mais termofosfato, combinação de rocha mais termofosfato, organomineral, NPK e controle sem fertilização. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado, com três repetições, totalizando 27 unidades experimentais, as quais, foram constituídas por vasos de 8,5 L. Os vasos foram preenchidos com solo peneirado em malhas inferiores a 2 mm, coletado no horizonte subsuperficial de um Latossolo Amarelo Distrófico, localizado em área de reserva da Universidade Federal de Viçosa, Campus Florestal. Em cada vaso foram distribuidas cinco sementes de milho. Os demais fatores que não eram os em estudo, tais como, irrigação, controle de plantas daninhas, pragas e doenças, foram mantidos constantes, de forma homogênea, para todos os tratamentos. Foram avaliadas as seguintes variáveis: a produção de biomassa fresca e seca da parte aérea e da raiz das plantas. Os resultados mostraram que os tratamentos com adubação com termofosfato, NPK e rocha mais termofosfato se destacaram dos demais em relação a produção de matéria fresca e matéria seca da parte aérea. Nas outras variáveis avaliadas esses tratamentos não apresentaram um resultado eficaz dentre os demais tratamentos. Assim conclui-se que o termofosfato e NPK apresentam resultados positivos e semelhantes para ao crescimento inicial do milho. |