Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Extensão |
Área de conhecimento |
Ciências Humanas e Sociais |
Área temática |
Ciências Sociais Aplicadas |
Setor |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
Bolsa |
PIBEX |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
UFV |
Primeiro autor |
Igor Augusto Neri Vieira |
Orientador |
ADRIANA VENTOLA MARRA |
Outros membros |
ALEXANDRE SANTOS PINHEIRO |
Título |
Ser corrupto: A mudança social a partir da conscientização dos alunos matriculados de 6º a 9º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Serafim Ribeiro de Rezende |
Resumo |
Hoje no Brasil o conceito de corrupção é pouco estudado cientificamente e também não é entendido com clareza pela sociedade em relação a sua prática cotidiana. Quando entendido, muitas vezes é aceito como argumento que justificam tal prática. Pode-se afirmar que não há uma definição teórica consolidada que compreenda a corrupção enquanto prática social generaliza. O conceito de corrupção tem sido associado a questões de funcionários e autoridades públicas. Diante disso, este projeto teve como objetivo difundir um conceito de corrupção para os alunos do ensino fundamental II da Escola Estadual Serafim Ribeiro de Resende de Florestal/MG. Este projeto faz parte de um conjunto de projetos envolvendo o tema corrupção. Portanto, suas ações efetivas estão imbricadas neste conjunto de projetos. Primeiramente, foi realizado um levantamento bibliográfico de artigos acadêmicos, dissertações e teses sobre o tema, em que foi constatado a ausência de uma definição consistente e coerente sobre corrupção. Por causa disso foi necessário criar uma fundamentação teórica que foi dividida em duas partes: a primeira contou com o auxílio dos alunos do curso de administração da Universidade Federal de Viçosa Campus Florestal para criar grupo focais cujo intuito foi compreender o que é corrupção. Os percursos temáticos encontrados nos discursos dos sujeitos foram: (1) Vantagem, benefício próprio e alcance de objetivo; (2) Significações de certo e errado; (3) Significações de moral, ética e caráter; (4) A corrupção como a falta de compreensão do limite do outro; (5) Justificativas para a corrupção: "Se todo mundo faz eu também posso fazer."; (6) Justificativas para a corrupção: "Se todo mundo concorda não é corrupção"; (7) A corrupção como lugar de conforto; (8) Significações sobre um sistema de corrupção; (9) A corrupção enquanto elemento inerente ao ser humano. Além do levantamento teórico e empírico, este projeto contou também com um experimento social onde uma bancada de chocolate foi instalada na UFV campus Florestal e outra na Escola Estadual Serafim Ribeiro de Resende, onde o consumidor podia pegar seu chocolate e colocar o valor em dinheiro correspondente no caixa sem alguém para receber ou vigiar o comportamento do comprador. Estamos em fase de análise das ações realizadas nas bancadas. Com este material em mãos, serão realizadas palestras para os alunos do ensino fundamental II da escola, cujo conteúdo abordará essas questões apreendidas ao longo das ações de pesquisa. As palestras estão previstas para ocorrer até o final de novembro/2019. |
Palavras-chave |
Corrupção, Comportamento Crônico, Ensino |
Apresentações |
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Painel:
Ginásio,
24/10/2019, de 08:00 a 20:30
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