Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12904

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Déborah dos Santos Jacob
Orientador BRENNO SANTOS LEITE
Outros membros Bruno Tassi de Castro
Título Estudo da capacidade de liquefação de caule de bananeira visando à produção de espumas rígidas
Resumo Recentemente, a busca por novos materiais tem se caracterizado pelo desenvolvimento de processos mais limpos, como utilizações de matérias primas renováveis e de resíduos que antes descartados. A síntese de um poliol com base verde, a partir de resíduos agroindustriais para utilização poliméricas é um exemplo dessa visão da ciência dos materiais e busca da sustentabilidade. Nesse sentido, técnicas de valorização de resíduos estão sendo bastante investigadas. O presente trabalho teve por objetivo de avaliar o potencial da produção de poliol a partir da liquefação do caule da bananeira, além de avaliar o processo por meio da Fluidodinâmica Computacional (CFD). Os resíduos do caule da bananeira foram inicialmente secados por uma semana em local arejado, à sombra e, posteriormente, em uma estufa a 105 ºC por 72 horas, observando a curva de secagem realizada experimentalmente. Posteriormente foram pulverizados e peneirados para completa homogeneização. Com as amostras preparadas foram realizadas as análises imediatas (umidade, cinzas, matéria volátil e carbono fixo) para avaliar o potencial energético dos materiais. O poliol foi obtido por liquefação em autoclave, em diferentes proporções de caule de bananeira, solvente e agente catalítico. A análise da transferência de calor foi feita em regime transiente, totalizando 1800 s. Adotou-se um fluxo laminar, uma vez que a movimentação do fluido ocorre somente por recirculação. Considerou-se a serpentina como isotérmica, com temperatura igual a 35 °C, enquanto o fluido no interior do reator possuía uma temperatura de 25 °C. A recirculação foi feita com o fluido entrando a uma velocidade de 0,3 m/s e saindo a 0,26 m/s. Com base nos resultados obtidos experimentalmente, pode-se concluir que o caule de bananeira tem potencial para produção de um biopoliol compatível com os polióis comerciais. Contudo, serão necessários mais estudos para produção em larga escala. Já em relação à análise numérica, a geometria proposta foi compatível com o reator à utilização da ferramenta CFD possibilitou a compreensão do sistema de liquefação e transferência de calor no equipamento.
Palavras-chave Liquefação, biopoliol, fluidodinâmica computacional
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
  • Oral: Salão Nobre, 24/10/2019, de 13:00 a 17:00
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