Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Humanas e Sociais |
Área temática |
Ciências Sociais Aplicadas |
Setor |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Primeiro autor |
Stella Missy Costa D'Avila |
Orientador |
MARIANA MAYUMI PEREIRA DE SOUZA |
Outros membros |
Naiara Alves de Pinho Braga |
Título |
As tecnologias de gestão colaborativa no brasil: subversão ou modismo? |
Resumo |
As tecnologias de gestão colaborativa têm sido vistas como uma alternativa aos modelos de gestão convencionais. Entendemos a importância desta pesquisa no cenário atual brasileiro, onde vivemos uma crise de representatividade, havendo necessidade urgente por tecnologias de gestão que promovam a democratização efetiva das instituições públicas e privadas. Tendo em vista este contexto, o presente projeto de pesquisa teve como objetivo investigar quais racionalidades e valores permeiam as trajetórias de vida dos indivíduos que promovem, aplicam e ensinam tecnologias de gestão colaborativa no Brasil. À luz da teoria crítica da tecnologia de Feenberg (1999, 2002), buscamos analisar se a aplicação e a disseminação das tecnologias de gestão colaborativa têm sido orientadas pela racionalidade subversiva, o que indicaria um fator de diferenciação destas tecnologias com relação a meros modismos gerenciais. Foram estudadas três tecnologias: a Teoria U (SCHARMER, 2010), o Dragon Dreaming (CROFT, 2009) e a Sociocracia (BUCK; VILLINES, 2007). Quinze indivíduos foram entrevistados entre outubro/2018 e fevereiro/2019 por meio de entrevistas semiestruturadas e, após transcrição, o material coletado foi analisado por meio da Análise de Discurso (AD) com apoio do software NVivo. Como resultado da pesquisa foi possível observar que as tecnologias de gestão colaborativas estão efetivamente ligadas à racionalidade subversiva através dos trechos destacados na AD, onde foi possível detectar que a grande maioria dos entrevistados possui uma trajetória de vida diferente do convencional, pois não possuem rotina e não estão em contato com o engessamento e as regras que são comuns em grandes organizações. Identificou-se também que os entrevistados possuem valores próprios que guiam suas decisões no trabalho, na vida pessoal bem como suas aspirações. Ressaltando que, conforme apontado nas entrevistas, não havia um anseio por retorno financeiro sobre o trabalho, sendo este tido como consequência do bom desenvolvimento do mesmo. Percebeu-se ainda que os entrevistados estão em uma busca da concretização tecnológica e da promoção das metodologias, para que estas sejam disseminadas e, através delas, realizar algo maior, que contribua para toda a sociedade. |
Palavras-chave |
Teoria crítica da tecnologia, tecnologias de gestão colaborativa, racionalidade subversiva |
Apresentações |
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Painel:
Ginásio,
24/10/2019, de 08:00 a 20:30
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Oral:
Local e horário não definidos.
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