Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável
21 a 25 de outubro de 2019
Trabalho 12900
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
|---|---|
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Ciências Exatas e da Terra |
| Setor | Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Bruno Tassi de Castro |
| Orientador | BRENNO SANTOS LEITE |
| Título | Espumas de poliuretano verdes de resíduos agrícolas produzidas por liquefação |
| Resumo | A crescente demanda de processos de tratamento dos resíduos agrícolas vem sendo fonte de estudo entre os pesquisadores na área de aproveitamento destes resíduos. A liquefação entra como um processo de transformação da matéria verde em um composto em potencial, o poliol. Este é uma porta de entrada para a produção de materiais verdes, no intuito de valorizar o resíduo oriundo da agroindústria Com base neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo a produção de espumas de poliuretano provenientes do poliol verde oriundo da liquefação da casca de arroz, casca de mandioca e bagaço de limão. Além de, avaliou-se a relação entre a composição das biomassas em estudo (lignina, holocelulose e teor de sólidos voláteis) no rendimento do processo de liquefação e nas características dos biopolióis produzidos (número de hidroxilas, viscosidade e densidade). Estes foram sintetizados na liquefação das biomassas solubilizadas em glicerol (solvente), com o agente catalisador. O processo foi realizado na temperatura de 125 ºC e pressão de 1,84 atm. As espumas foram produzidas pelo método de processo em lote, que adiciona surfactantes, catalisador e agente de expansão ao biopoliol. Durante a reação, a mistura foi agitada constantemente durante 1 minuto a 500 rpm. Para a estruturação das espumas verdes, foi utilizado o isocianato durante agitação da mistura por 20 segundos. Observou-se nos resultados obtidos, grande variação nos rendimentos da liquefação (38 a 91 %m/m). Os melhores rendimentos na liquefação foram para a casca da mandioca, que possuía maiores teores de sólidos voláteis e menores teores de lignina e holocelulose; a casca de arroz obteve as menores variações e menores valores de hidroxila em seu biopoliol. Logo, pode-se concluir que a identidade da biomassa a ser utilizada é essencial para a devida produção de poliois verdes e espumas de poliuretano, das mais rígidas as mais flexíveis, uma vez que tais características influenciam no destino final destes materiais. |
| Palavras-chave | Biopoliol, sustentabilidade, resíduos agricolas |
| Apresentações |
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