Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12893

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciências Exatas e da Terra
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Maria Eduarda Lopes Costa
Orientador CAMILA NAIR BATISTA COUTO VILLANOEVA
Outros membros Gabriela Silva Garcia, Gabriele Stefane Alves dos Santos, Sara Rocha de Freitas, SIBELE AUGUSTA FERREIRA LEITE
Título Avaliação da qualidade microbiológica da água do Rio Paraopeba na cidade de Florestal - MG
Resumo No dia 25 de janeiro de 2019, ocorreu colapso da barragem I, no Complexo do Córrego do Feijão, da empresa Vale S.A., na cidade de Brumadinho (Minas Gerais). Com isso, transcorreram diversos danos ambientais na bacia do rio que apresentou como consequência a interrupção do seu uso para diversas atividades. Este trabalho teve como objetivo realizar o monitoramento da qualidade microbiológica da água do Rio Paraopeba na cidade de Florestal (MG). A água foi coletada no sítio “Cupim Macho”, na cidade de Florestal – MG, localizado na latitude -19,8851° e na longitude -44,41849°. O monitoramento da qualidade da água foi realizado em delineamento inteiramente casualizado (DIC), em cinco diferentes tempos, sendo eles, 60, 90, 120, 150 e 180 dias após o colapso da barragem da represa em Brumadinho. As análises foram realizadas em triplicata. A pesquisa de coliformes termotolerantes em caldo EC e Escherichia coli em ágar eosina azul de metileno (EMB), foram realizadas de acordo com a legislação vigente e efetuadas no Laboratório de Microbiologia da UFV Campus Florestal. A análise de variância e o teste de média Tukey foi realizado no programa GraphPadPrism 7, considerando 5% de significância. Os resultados de coliformes termotolerantes ou coliformes a 45°C apresenta-se variável ao longo do tempo e sua presença em água é devido a despejos de efluentes domésticos. Nos meses de março, abril e julho (60, 90 e 180 dias) obtiveram média de 3000NMP/100mL, que se comparados (p<0,05) aos meses de maio e junho apresentam alta contagem, visto que, esses indicaram média de 1100NMP/100mL. Comparando-se com a legislação vigente (CONAMA 274), que estabelece que o valor máximo permitido para o uso de recreação de contato primário não deve exceder a 2.500NMP/100mL, a água pode ser considerada imprópria, no ponto coletado. Isso indica que a água do rio, encontra-se inadequada para as atividades de natação e mergulho, uma vez que à possibilidade do banhista ingerir água é elevada. De acordo com a classificação de água doce (CONAMA 357), a água é classe 3, porque 60% das amostras deram valores superiores a 2500NMP/100mL, podendo ser destinada apenas à navegação e à harmonia paisagística. Sendo excluídos os destinos de abastecimento para consumo humano; à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; à pesca amadora; à recreação primária e secundária; e à dessedentação de animais. Dessa forma, conclui-se que a água do rio está contaminada por efluentes domésticos o que impossibilita a realização ou desenvolvimento de uma série de atividades de grande importância para economia local.
Palavras-chave Rio Paraopeba, qualidade da água, coliformes termotolerantes
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
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