Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12882

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Henrique Marques Diniz
Orientador NAIARA BARBOSA CARVALHO
Outros membros Tatiane Siqueira Brandão, Maria Luiza Gomes Souza, Taynara Noely Gomes de Araujo
Título Caracterização dos consumidores de produtos contendo probióticos.
Resumo Atualmente, vem ocorrendo uma maior conscientização da população sobre os impactos da alimentação na saúde humana. Em vista disso, os alimentos funcionais vêm conquistando um grande espaço no desenvolvimento de novos produtos, e a categoria que representa a maior parcela desse mercado é a de produtos que contêm probióticos. Neste sentido, uma pesquisa de mercado foi realizada em Florestal–MG com o objetivo de caracterizar o perfil sociodemográfico e os hábitos dos consumidores de probióticos. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de 385 questionários semiestruturados. Os respondentes foram escolhidos aleatoriamente desde que fossem consumidores de probióticos e tivessem idade maior ou igual a 18 anos. Análise descritiva foi realizada no software SPSS 15.0. Verificou-se que o consumo de probióticos tem sido realizado em sua maior parte por mulheres (55,6%) com idade média de 29 + 12,8 anos e renda compreendida entre 1 a 5 salários mínimos (54,1%). A maioria dos entrevistados era solteira (65,5%) e 52,5% desses possuíam o segundo grau completo. Quando questionados sobre o termo “probiótico”, 62,3% responderam que são “micro-organismos vivos que quando ingeridos na quantidade e frequência adequadas podem trazer benefícios à saúde do consumidor”, os outros 37,7% confundiram o significado do mesmo com as definições de prebióticos, simbióticos e outros até afirmaram que são alimentos com finalidade de curar doenças. O consumo desse tipo de produto não parece estar relacionado a nenhuma disfunção ligada ao trato gastrointestinal, visto que 61,6% não possuíam nenhuma das disfunções listadas (intolerância à lactose ou ao glúten, constipação intestinal, colesterol alto, síndrome do intestino irritável ou gastrite). Sobre o primeiro contato com o termo, em 42,6% dos casos, esse ocorreu por meio de mídias digitais, como televisão e internet. Em relação aos benefícios dos probióticos, 89,1% acertaram o benefício “controle da microbiota intestinal” e 6,5% marcaram “melhora da digestão da lactose”, sendo também correto. Outros afirmaram erroneamente os seguintes benefícios: prevenção de degenerações causadas por doenças como a diabetes, modulação de funções fisiológicas chaves, proteção contra câncer, e prevenção de doenças cardiovasculares. Dos entrevistados, 51,9% afirmaram consumir os produtos probióticos pelo menos uma vez na semana, e desses, 11,4% fazem o consumo diário, sendo essa a frequência de consumo ideal para que sejam observados os benefícios advindos dos mesmos. Segundo 34,8%, o custo elevado é o principal motivo de não consumirem probióticos com maior frequência. Assim, conclui-se que com o aumento da veiculação de informações sobre os probióticos em meios digitais como na internet e na televisão, pode-se proporcionar maior esclarecimento ao consumidor em relação a correta forma de utilização desse tipo de produto para que seus benefícios sejam observados e consequentemente, promover um maior consumo desses alimentos.
Palavras-chave Pesquisa de mercado, alimentos funcionais, informações
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
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