Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12864

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor José Hiago Castro Silva
Orientador LESSANDO MOREIRA GONTIJO
Outros membros ADILSON DE CASTRO ANTONIO, Alan Valdir Saldanha, Bruno de Freitas Flausino, Carolina Faria de Melo Machado
Título Usando a diversidade intraespecífica de plantas como estratégia para promover o controle biológico de pragas
Resumo O uso de monocultura é comumente adotado na agricultura convencional. Desta forma, cada planta é geneticamente idêntica ao seu vizinho. Esse recurso torna a produção agrícola vulnerável a pragas e doenças. No entanto, vários estudos apoiam o potencial da diversidade intraespecífica para promover resistência e o controle biológico de insetos-pragas. O cultivo de plantas geneticamente relacionadas, que ainda apresentam diferenças químicas e morfológicas, pode dificultar a capacidade da praga localizar e estabelecer em sua cultura alvo, mantendo-a desta forma sua população abaixo do nível de dano econômico. O aumento da diversidade intraespecífica de plantas pode também promover o controle biológico por meio do fornecimento de alimento alternativo e abrigo(ex., microhabitat) para os inimigos naturais (Parasitóides e Predadores). Neste estudo, foi investigado como o aumento da diversidade intraespecífica de brássicas (associadas ou não a flores) pode afetar a supressão de pragas, e a atividade de inimigos naturais. Este experimento foi realizado no setor de Olericultura da UFV-Campus Florestal, e consistiu de dois experimentos conduzidos, em duas estações (verão de 2018 e inverno de 2019). Cada experimento consistiu de 4 tratamentos, e 4 repetições dispostas em um delineamento inteiramente ao acaso. Os tratamentos foram: (i) couve (ii) couve + flores de alisso, (ii) couve + brócolis + repolho, e (iv) couve + brócolis + repolho + flores de alisso. Cada repetição foi representada por um canteiro (2m²) contendo 24 plantas, e com distancia aproximada de 7 x 9 m entre canteiros.Todas estas plantas pertencem à família Brassicaceae, o que caracteriza seu parentesco genético. Para avaliar a atividade de inimigos naturais diurnos e noturnos, utilizamos armadilhas adesivas e de queda (pitfall), que foram dispostas no campo em diferentes intervalos de tempo: diurno=6:00 – 18:00h; noturno=18:00 – 6:00h. As Pragas e os inimigos naturais também foram contados semanalmente nas plantas de couve, brócolis e repolho nas fileiras centrais de cada repetição. Os resultados indicam que a diversidade intraespecífica de brássicas suportou uma maior abundância de inimigos naturais. Além disso, os inimigos naturais diurnos pareciam ser mais abundantes que os inimigos naturais noturnos. Em geral, os resultados sugerem que o aumento da diversidade intraespecífica de brássicas pode suportar mais inimigos naturais e, conseqüentemente, promover a supressão de pragas.
Palavras-chave Controle Biológico de Pragas, Diversidade Intraespecífica, Inimigos Naturais
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
  • Oral: Salão Nobre, 24/10/2019, de 13:00 a 17:00
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