Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável
21 a 25 de outubro de 2019
Trabalho 12862
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
|---|---|
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Engenharia/Tecnologia |
| Setor | Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Nicole Junia Lemos Chaves |
| Orientador | HYGOR ARISTIDES VICTOR ROSSONI |
| Outros membros | Laura Bueno Silva |
| Título | Análise dos níveis de pressão sonora nas áreas centrais dos municípios mineiros de Florestal e Betim |
| Resumo | A Política Nacional de Meio Ambiente (Lei nº 6.938/81) define a poluição como a degradação da qualidade ambiental, portanto, a poluição sonora pode ser derivada do som puro ou da conjugação de sons. Assim, o som consiste em qualquer variação de pressão (no ar, na água e outros) que o ouvido humano possa captar, enquanto o ruído é o som ou conjunto de sons indesejáveis, desagradáveis e perturbadores. De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR ABNT) 10151/2000, os ruídos recomendados para áreas mistas, com vocação comercial e administrativa, em período diurno é 60 Decibéis dB(A) e de 55 dB(A) em área predominantemente residencial. Níveis acima desse podem interferir diretamente na saúde da população. Dessa forma, objetivou-se promover um estudo dos níveis de ruídos nos centros urbanos dos municípios mineiros de Florestal (município de pequeno porte com 6.603 habitantes) e Betim (cidade de grande porte com 427.146 habitantes) e avaliar se esses encontram-se dentro dos parâmetros determinados nas legislações. Para as medições dos níveis de ruídos, foi utilizado o equipamento denominado decibelímetro, através do qual foram analisadas medições por meio da ponderação da frequência A e de tempo em fast, que consiste na medição de ruído contínuo com tempo de resposta de 125 milissegundo (ms). Foram selecionados diferentes pontos centrais dos municípios estudados, sendo esses ao redor da Praça Principal Coronel Torquato de Almeida, localizada em frente à paróquia São Sebastião; latitude: -19.888090, longitude -44.433213, na cidade de Florestal e ao redor da Praça Tiradentes, localizada na latitude: -19.966728, longitude: -44.199559 da cidade de Betim. Destaca-se que, as medições foram realizadas às 12:00 horas, pelo horário de Brasília, entre os dias 07 (quinta-feira) e 08 (sexta-feira) de agosto de 2019. Além disso, foi utilizado como parâmetro para posicionamento do aparelho, a altura média dos habitantes de Minas Gerais, aproximadamente 166 cm. Os resultados obtidos permitiram inferir que a média dos níveis de ruídos no município de Florestal, foi equivalente a 68,27 dB(A) e desvio padrão (DP) de 7,15. Em Betim, a média dos valores obtidos foi maior, equivalente a 82 dB(A) e DP de 6,12. Destaca-se que, nas situações apresentadas o maior vilão causador de ruídos foi o tráfego de veículos automotores e anúncios comercias. Concluiu-se que os valores encontrados em ambos os municípios podem ser prejudiciais à saúde humana, considerando o valor máximo (de 55 dB(A) para Florestal e de 60 dB(A) para Betim) de ruído apontado pela NBR ABNT10151/2000 em períodos diurnos. Sugere-se a realização de mapeamentos sonoros para a identificação dos locais de maior ou menor exposição da população auxiliando na tomada de decisão para a prevenção e controle dos ruídos, como por exemplo, a restrição do trafego urbano, bem como a promoção de inspeções veiculares periódicas e a conscientização dos comerciantes quanto ao uso adequado de equipamentos de som. |
| Palavras-chave | Poluição sonora, Poluição ambiental, Legislação ambiental |
| Apresentações |
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