Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12860

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Larissa Quintão Guilherme
Orientador GUILHERME DE AZAMBUJA PUSSIELDI
Outros membros Valéria Cristina de Faria
Título Níveis de hidratação e ingesta hídrica em escolares do Ensino Médio durante as aulas de Educação Física.
Resumo Introdução: A produção excessiva de calor, resultante do esforço físico em dias de temperaturas quentes, pode ser considerado um risco a prática, vindo a ocasionar um estresse térmico. A ingesta hídrica durante a prática pode prevenir que o estresse térmico leve o indivíduo a um estado de desidratação. Conforme o aumento da temperatura corporal, maior a chance de estresse térmico, por isso a ingestão hídrica se faz imprescindível para manter o equilíbrio. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi verificar os níveis de ingesta hídrica durante as aulas regulares de Educação Física no Ensino Médio e relacioná-los com a temperatura do ambiente e os níveis de desidratação prévia. Metodologia: A amostra foi de 20 escolares regularmente matriculados no Ensino Médio (1º ao 3º ano), do ensino federal da escola avaliada, sendo 12 meninas e 8 meninos, com média de idade de 15,8 ± 1,6 anos. Os conteúdos ministrados durante as aulas foram a ginástica e o basquetebol. Para a mensuração da temperatura do ambiente e umidade relativa do ar foi utilizado o site do Instituto Nacional de Meteorologia. A avaliação da massa corporal se deu através de uma balança de bioimpedância (InBodyR20) com precisão de 0.1. Para a avaliação do nível de hidratação pela cor da urina, foi utilizada a Tabela de Cores de Urina – Grau de Hidratação. O controle de ingestão hídrica foi feito por meio de um copo de 200 mℓ e a análise da intensidade da atividade física foi através Percepção Subjetiva de Esforço. A análise estatística foi processada através do software GraphPad Prism, versão 6.01. Utilizou-se o teste ANOVA para a comparação das medidas repetitivas das variáveis de PSE, cor da urina e reposição hídrica, com (p ≤ 0,05). Já para a análise da temperatura ambiente, umidade do ar e massa corporal, foi baseada através do Test T de Student pareado com p ≤ 0,05. E foram feitas as correlações de Pearson para a variável reposição hídrica com relação a temperatura média, PSE e massa corporal. Resultados: De acordo com os resultados a temperatura não se encontrou elevada nos dias pesquisados e a umidade relativa do ar dentro dos padrões ideais para a prática de exercícios. O valor encontrado na 1ª coleta foi o que obteve maior significância (p<0,0001), tanto para a temperatura quanto para umidade, no qual foi o dia mais quente do estudo. Observou-se que não houve uma diferença significativa nas médias das análises de massa corporal, cor da urina e reposição hídrica. Conclusões: Portanto, de acordo com os dados levantados nesse estudo, fatores como a temperatura do ambiente, umidade relativa do ar, cor da urina, controle da reposição hídrica, alterações na massa corporal e a PSE, são indicativos que devem ser considerados quando da realização das aulas de Educação Física, principalmente em ambientes abertos, para a observância da intensidade das aulas, possibilitando que os benefícios fisiológicos almejados sejam alcançados, preservando o bem estar físico e funcional dos escolares.
Palavras-chave Atividade Física, Reposição Hídrica, Estresse Térmico.
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
  • Oral: Local e horário não definidos.
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