Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12850

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Rodrigo Franca Gonçalves
Orientador ADILSON DE CASTRO ANTONIO
Outros membros Diovana Aparecida Leite Lucas
Título Comportamento produtivo da abobrinha italiana em resposta à condutividade elétrica da solução nutritiva na etapa de produção de mudas.
Resumo A produção de mudas de hortaliças com qualidade é essencial na obtenção de plantas vigorosas e produtivas em campo. Essas podem ser obtidas através do manejo da condutividade elétrica (CE) da solução nutritiva. O presente trabalho propõe discriminar qual manejo da CE na solução nutritiva desempenha um potencial de produtividade da cultura estudada na formação de mudas. Para tanto, foi conduzido em campo aberto o experimentos utilizando a cultura da abobrinha italiana no período de março a maio de 2019, na Universidade Federal de Viçosa campus Florestal/MG, Brasil, situada na rodovia Derci Alves Ribeiro, km 07. Utilizou-se a solução nutritiva proposta por (FURLANI et al., 1999) e a partir dela, diferentes condutividades elétricas (CE´s) para compor os tratamentos. Foi aplicada essa solução por três vezes nas mudas antes do transplantio com exceção do tratamento de plantio direto.
O preparo do solo foi realizado mediante uma gradagem e três passadas de enxada rotativa para o destorroamento. A correção do solo foi administrada segundo o resultado da análise de solo na camada de 20 centímetros. Utilizou-se a recomendação do 5ª Aproximação (RIBEIRO et al., 1999) onde foi utilizado 200 kg de Silicato de cálcio e magnésio para correção do pH , 14 kg de Super Simples para adubação de plantio. Para a adubação de cobertura foi aplicado 17 kg de Sulfato de Amônio e 3 kg de Cloreto de potássio na forma de fertirrigação até o fim do ciclo de produção.
Para o preparo da solução utilizou-se os seguintes fertilizantes comerciais: nitrato de cálcio (750 g), nitrato de potássio (500 g), fosfato monoamônico (MAP) (150 g) e sulfato de magnésio (400 g), sulfato de cobre (0,15 g), sulfato de zinco (0,5 g), sulfato de manganês (1,5 g), ácido bórico (1,5 g), molibdato de sódio (0,15 g) e Fe-EDTA (30 g) para 1000 L, e com condutividade elétrica (CE) de 2 mili Siemiens por centímetro (mS/cm).
O delineamento experimental utilizado em campo foi o de blocos casualizados (DBC), com oito repetições e seis tratamentos (T1: semeio direto em campo, T2: CE = 0,4 mS/cm, T3: CE = 0,8 mS/cm, T4: CE = 1,6 mS/cm, T5: CE = 2,4 mS/cm e T6: CE = 3,2 mS/cm.
Diante da análise do resultado para a cultura, no experimento de abobrinha italiana o T1 promoveu as melhores características para a obtenção de uma planta com potencial produtivo em comparação com os demais tratamentos. Todavia, estudos relacionados à padronização da faixa ótima da CE visando maior produtividade ainda se tornam necessários.
Palavras-chave Abobrinha italiana, condutividade elétrica, hortaliças.
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
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