Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12849

Instituição Universidade Federal de Viçosa - Campus Florestal
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciências Exatas e da Terra
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Idaiane Leandra Machado
Orientador NATALIA REZENDE LANDIN
Título Relação entre rotação e atividade magnética em estrelas parcialmente e completamente convectivas
Resumo A relação entre a atividade magnética e a rotação é considerada uma peça chave no entendimento do dínamo estelar, resultante da interação entre rotação diferencial e movimentos convectivos no envelope externo da estrela e responsável pela atividade magnética em estrelas de tipo solar. De acordo com o modelo mais aceito para o dínamo, em estrelas de tipo solar na sequência principal, o campo magnético é gerado e amplificado na interface entre o caroço radiativo e o envelope convectivo, chamada de tachoclina. Dados observacionais indicam que a atividade magnética dessas estrelas aumenta com a rotação e então satura acima de um certo limiar em torno de ∼ 10 km/s. Contudo, observações recentes de emissão de raios-X de estrelas completamente convectivas e de baixa rotação, sugerem que a presença de uma tachoclina pode não ser um elemento essencial na geração de campos magnéticos. Apesar da atividade magnética e o período de rotação de tais estrelas estarem correlacionados, a correlação fica mais evidente se usarmos o número de Rossby (razão entre o período de rotação e a escala de tempo de movimentos convectivos) ao invés do período. Sendo assim, determinações teóricas ou semi-empíricas das escalas de tempo convectivo e números de Rossby são bastante relevantes no estudo da atividade magnética. O objetivo deste trabalho é investigar a relação rotação-atividade magnética de estrelas parcialmente e completamente convectivas do ponto de vista teórico-computacional, usando como vínculos para os modelos, dados disponíveis na literatura para 847 estrelas. Apresentaremos determinações de massas e idades destas estrelas, obtidas a partir da comparação entre as posições dessas estrelas no diagrama HR e as trilhas evolutivas geradas com o código de estrutura e evolução estelar ATON. Além disso, apresentaremos as estimativas das escalas de tempos convectivos e números de Rossby para estas estrelas, feitas com o código ATON, assim como a análise do diagrama indicador de atividade magnética (luminosidade em raios-X) versus número de Rossby. Dado que o número de Rossby depende do tempo convectivo, que varia significativamente ao longo do raio estelar, nossos resultados teóricos foram usados para determinar o local mais adequado para calculá-lo em estrelas jovens completamente convectivas, uma vez que não há consenso na literatura a este respeito. Nossos resultados teóricos preliminares indicam que os valores obtidos estão de acordo com os obtidos de forma semi-empírica na literatura.
Palavras-chave estrelas, rotação, atividade magnética
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
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