Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12842

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Júlia Resende Oliveira Silva
Orientador CLAUDIO PAGOTTO RONCHI
Outros membros Alisson Andre Vicente Campos, Álisson Moreira Borges, Felipe Rodrigues Miranda, Luiz Gabriel Moraes Borges
Título Recuperação de cafeeiros intoxicados por deriva de glyphosate com aplicação de sacarose e aminoácidos.
Resumo Diversas pesquisas científicas mostram os efeitos prejudiciais do glifosato ao café quando ele é aplicado de forma inapropriada, porém poucas são as pesquisas que trazem soluções para a recuperação das plantas intoxicadas. O objetivo deste trabalho foi amenizar ou reverter os efeitos da deriva de glifosato em plantas jovens de café com aplicação de produtos à base de aminoácidos. Este trabalho foi realizado com plantas de café cultivadas em vasos em casa de vegetação. Em dezembro de 2017 foi transplantada uma muda de café com quatro pares de folhas em cada vaso contendo 20 L de substrato. Foram sete tratamentos dispostos em delineamento de blocos casualizados, com cinco repetições. Os tratamentos foram: 1- controle, 2- Glifosato, 3–Glifosato + sacarose 2%, 4 – Glifosato + Concorde, 5- Glifosato + Crop+, 6 – Glifosato + Fertiactyl aplicados após aparecimento dos sintomas de intoxicação; e 7- Glifosato + Fertiactyl aplicados em mistura de tanque com o herbicida. Foram testadas duas épocas de aplicação, constituindo dois experimentos separadamente. Na época 1, aos 50 dias após o transplantio (DAT), o glifosato foi aplicado em área total, simulando deriva com 10% (~144 g ha-1 ) e, na época 2, 100 DAT, com 20% (~288 g ha-1 ) da dose recomendada comercialmente (1.440 g ha-1 ). Na época 1 foram feitas avaliações de trocas gasosas com o IRGA. Em ambas as épocas, o crescimento das plantas foi avaliado ao final do experimento. A morfologia radicular também foi avaliada. Nas duas épocas, o cafeeiro foi apenas levemente intoxicado pela deriva de glifosato de forma que não houve comprometimento do desempenho fotossintético nem do crescimento das plantas tratadas com o herbicida, mesmo naquelas do tratamento 2 (somente herbicida). Visualmente, as pulverizações foliares de sacarose e fertilizantes não contribuíram na recuperação das plantas levemente intoxicadas por glifosato (Tratamentos 3 a 7), nem promoveram qualquer efeito positivo sobre o crescimento. Concluiu-se que o cafeeiro, nas condições testadas (épocas e doses), apresentou alta tolerância ao glifosato comprometendo a discriminação da suposta ação benéfica da sacarose e dos fertilizantes.
Palavras-chave Coffea arabica, herbicida, deriva.
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
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