Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12833

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Ana Maria Medeiros Oliveira
Orientador JOAO PAULO DE SOUZA
Título Influência do aumento da concentração de CO2 no crescimento e competição entre espécie nativa e invasora de Cerrado.
Resumo INFLUÊNCIA DO AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE CO2 NO CESCIMENTO E COMPETIÇÃO ENTRE UMA ESPÉCIE NATIVA E UMA INVASORA DE CERRADO
Ana Maria Medeiros¹, João Paulo de Souza² & Amanda Cristina G. de Oliveira²

2 Laboratório de Ecofisiologia Vegetal, Universidade Federal de Viçosa – Campus Florestal, Florestal, Minas Gerais, Brasil

2 Pós-graduação em Manejo e Conservação de Ecossistemas Naturais e Agrários, Universidade Federal de Viçosa – Campus Florestal, Florestal, Minas Gerais, Brasil

1 anamariamedeiros31@hotmail.com

É notório que o aumento da concentração de CO2 na atmosfera está diretamente relacionado as mudanças climáticas, sendo que essa condição pode alterar a composição e estrutura de comunidades, além do funcionamento dos ecossistemas. O presente trabalho foi realizado em câmaras de topo aberto (CTA) na Universidade Federal de Viçosa Campus Florestal. O objetivo do trabalho foi analisar as respostas morfológicas e de crescimento de duas espécies que ocorrem no Cerrado, sendo uma delas herbácea nativa (leguminosa C3) (Stylosantes capitata Vogel.) e uma herbácea invasora C4 (Melinis minutiflora P. Beauv.). As duas espécies cresceram sozinhas ou em competição, em condições de concentração ambiente (450ppm) e elevada (1000ppm) de CO2 ([CO2]) por um período de 270 dias. Para determinar as trocas gasosas foliares a área foliar média em M. minutiflora e S. capitata foram selecionadas duas folhas em cinco indivíduos de cada espécie (n=5 indivíduos por espécie) em cada tratamento nos meses de janeiro, março, maio e julho, com as plantas apresentando 210, 270, 330 e 390 dias de idade respectivamente e 90, 150, 210 e 270 dias após o início dos tratamentos de enriquecimento com CO2. M. minutiflora e S. capitata em elevada [CO2] apresentaram maior fotossíntese líquida máxima (Amax) nos meses de junho e julho. Esse resultado nos permite afirmar que a elevação da [CO2] estimula a fotossíntese dos dois grupos funcionais mesmo em condições de baixa temperatura. S. capitata crescendo sozinha e em [CO2] ambiente, investiu na produção de folhas, aumentando sua capacidade de captação de luz, porém M. minutiflora manteve o padrão de crescimento ao longo do tempo. As espécies invasoras C4 podem inicialmente ser melhores na colonização das áreas invadidas, porém espécies nativas C3 de Cerrado podem estar mais bem adaptadas às condições de sazonalidade e disponibilidade de N no solo estando assim em vantagem na competição por recursos em condições de elevada [CO2]. Comparar características funcionais de espécies exóticas e nativas pode ajudar na compreensão das relações competitivas entre as espécies, possibilitando o entendimento do impacto das invasões biológicas no Cerrado.
Palavras-chave Cerrado, Competição, CO2
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
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