Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12759

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro BIC-Junior FAPEMIG
Primeiro autor Anna Carla Faltz Silva
Orientador BRUNO DE SOUSA CORRADI
Outros membros Bárbara Júlia Coelho Miranda, Carolina Aparecida Ribeiro Chaves, Jéssica Fernanda Belo Beliene, Talita Daniele Macedo Santos
Título Análise colorimétrica de linguiça formulada com substituição de gordura por biomassa de banana verde
Resumo A Linguiça Toscana é definida como “o produto cru e curado obtido exclusivamente de carnes suína, adicionada de gordura suína e ingredientes”. A linguiça é um produto cárneo com valor nutritivo e excelente aceitação pelo consumidor, porém possui elevado teor de lipídeos. A procura por alimentos considerados “mais saudáveis” tem aumentado, cada vez mais, em razão da maior preocupação dos consumidores com a sua qualidade de vida. A biomassa de banana verde surge como um ingrediente interessante para a utilização em produtos cárneos, pois possui em sua composição amido resistente, um tipo de fibra alimentar que confere benefícios para a saúde. A substituição da gordura por biomassa de banana verde em linguiças poderia proporcionar um produto diferenciado, com teor reduzido de gordura e contendo fibras alimentares. Desse modo, o objetivo desse trabalho foi avaliar a cor objetiva da linguiça formulada com substituição da gordura por biomassa de banana verde. Foram realizadas: análises colorimétricas CIELAB para verificar se o novo produto seria semelhante ao tradicional a fim da cor não impactar na avaliação do consumidor. Os indicadores L*, a*, b* e C* não diferiram (P>0,05) entre as linguiças tradicional e com biomassa. Apenas o ângulo de tonalidade (h*) foi maior na linguiça com biomassa, porém ambas se encontram na faixa de tonalidade vermelha e, logo, não há alteração na cor instrumental da linguiça quando a gordura é substituída por biomassa de banana verde. André (2013), Dinon (2014) e Lacerda (2015) obtiveram resultados divergentes aos mensurados nesse trabalho para os parâmetros L*, a* e b*, variando de 49,7 a 66,9, 3,2 a 13,7 e 7,1 a 14,7, respectivamente. As diferenças nos resultados podem ser explicadas pelo condimento utilizado nas formulações da linguiça, que possui uma tonalidade bem rosada, e pelo tipo de cura que a linguiça toscana exige. Portanto, a biomassa de banana verde é uma interessante alternativa para a redução do teor de gordura e aumento da quantidade de fibras alimentares em embutidos cárneos que atende à demanda dos consumidores.
Palavras-chave biomassa, prebiótico, amido resistente
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
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