Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12695

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Lucas de Souza Barbosa
Orientador OSVALDO COSTA MOREIRA
Outros membros Hialynne Lara Lage Damasceno, Matheus de Almeida Vicente, Rusdael Mauro Bandeira Cardozo, Túlio Ericles de Oliveira Cunha
Título Efeito agudo do trabalho de flexibilidade prévio ao treinamento de força sobre indicadores morfológicos do músculo esquelético
Resumo Introdução: O alongamento crônico pode induzir à hipertrofia muscular em modelos animais, contudo esses resultados não podem ser extrapolados para os seres humanos. Assim, o avaliar os efeitos do alongamento prévio à realização do exercício de força sobre a resposta hipertrófica poderia contribuir para elucidar essa lacuna, além de possibilitar estabelecer estratégias para auxilio na recuperação da massa muscular, sobretudo em indivíduos acometidos com distúrbios neuromusculares. Objetivo: Verificar o efeito agudo do trabalho de flexibilidade prévio ao treinamento de força sobre indicadores morfológicos no músculo esquelético. Métodos: O presente estudo foi experimental e prospectivo, em que foram avaliados 10 indivíduos do sexo masculino, com idade entre 18 e 24 anos, clinicamente aptos a prática de exercícios físicos regulares e sem experiência com treinamento de força, que se submeteram aleatoriamente a duas condições experimentais: grupo TF (GTF) e grupo flexibilidade + TF (GFTF). No GTF os voluntários realizaram uma sessão de treino, constituída por quatro series de seis a doze repetições do exercício de extensão de joelho, com carga de 70% da força máxima dinâmica (1RM). No GFTF, realizaram três séries de alongamento pelo método passivo, com duração de 30s, para musculatura de quadríceps femoral (flexão do joelho), seguido pelo mesmo protocolo realizado no GTF. As sessões foram separadas por 72h de intervalo. Como indicadores morfológicos foram avaliados o perímetro (PER) e a dobra cutânea (DC) da coxa de acordo com as recomendações da International Society for the Advancement of Kinanthropometry. Todas as avaliações foram realizadas no exercício de extensão de joelho. O tratamento estatístico constou do teste de normalidade de Shapiro Wilk, e das comparações intragrupo (pré x pós) e intergrupos (GTF x GFTF) por meio da análise da variância (ANOVA) para medidas repetidas, empregando dois fatores: tempo e grupo. Adotou-se um nível de significância estatística de p<0,05. Resultados: Os valores de base para as variáveis antropométricas nos dois grupos não apresentaram diferenças significativas (p>0,05). O fator tempo (pré x pós) indicou que o GFTF apresentou aumento no PER (Pré: 52,83 ± 4,12 cm; Pós: 53,29 ± 3,84 cm; F= 8,50; p= 0,009) entre os dois momentos de avaliação. Não houve diferença significativa no PER para o GTF. Já o fator grupo (GTF x GFTF) indicou que apesar da diferença observada no GFTF, não houve diferenças significativas entre as duas condições experimentais (p<0,05). As medidas de DC não apresentaram diferenças significativas, independentemente do fator de análise. Conclusão: O trabalho de flexibilidade prévio ao treinamento de força foi responsável por induzir um aumento no inchaço muscular medido através do PER da coxa, do momento pré para o momento pós-intervenção, fato não observado no GTF, sugerindo que, de forma crônica, essa estratégia poderia induzir o aumento da hipertrofia muscular.
Palavras-chave Saúde, Treinamento de força, Flexibilidade
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
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