Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12673

Instituição Universidade Federal de Viçosa - Campus Florestal
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Priscila Soares de Resende
Orientador MARIHUS ALTOE BALDOTTO
Outros membros Danilo José Santos Gomes, LILIAN ESTRELA BORGES BALDOTTO
Título Fertilidade do solo cultivado com Cratylia argentea
Resumo A maioria das mudanças nos sistemas de uso da terra nas regiões tropicais está relacionada ao desmatamento e ao uso inadequado dos solos agrícolas, com mudanças nas propriedades químicas, físicas e biológicas do solo, o que tem levado aos problemas um processo crescente de degradação destes solos. Parte-se da hipótese de que o uso de leguminosas na recuperação de áreas degradadas é uma técnica com aplicação em diversos ambientes e objetiva criar condições para acelerar o processo de recuperação natural do ecossistema. A tecnologia pode ser usada em reflorestamento, recuperação de pastagens, estabilização de voçorocas e encostas degradadas, desenvolvimento de sistemas agroflorestais e recuperação de áreas degradadas por mineração. Na recuperação desses ambientes degradados é desejável a introdução de espécies com altas taxas de crescimento e sobrevivência que permitam promover o rápido recobrimento do solo, alta produção de matéria orgânica e proteção do solo contra erosão, propiciando o restabelecimento de outras espécies vegetais durante o processo sucessional. A leguminosa nativa do cerrado Cratylia argentea apresenta as qualidades citadas acima, tornando-a como uma boa opção na recuperação de solos degradados. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a fertilidade do solo cultivado com C. argentea. Para isso foram amostradas duas áreas: uma que está sob o cultivo de C. argentea já estabelecido há mais de cinco anos e uma outra área adjacente que não está sob cultivo da mesma. Em cada uma dessas áreas selecionadas foram coletadas vinte amostras simples de 0-20 e 20-40 cm que compuseram uma amostra composta de solo. A partir dessas amostras obteve-se a terra fina seca ao ar para as análises de fertilidade do solo que foram realizadas em triplicatas e seguindo as recomendações da Embrapa Solos. O fracionamento da matéria orgânica foi realizado segundo metodologia da Sociedade Internacional de Substâncias Húmicas. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste F com 5% de significância. As análises realizadas mostraram que na camada de 0-20 cm o cultivo da C. argentea aumentou o pH, o teor de potássio, cálcio, nitrogênio e o estoque de carbono. Consequentemente, houve um aumento da soma de bases e saturação por bases, além de uma redução na acidez ativa e acidez trocável. Na camada de 20-40 cm o cultivo da C. argentea aumentou o pH do solo e teor magnésio, consequentemente houve uma redução da acidez ativa e um aumento da soma de bases e da saturação por bases. Com base nesses resultados, podem-se concluir que a área cultivada com C. argentea apresentou melhorias fertilidade do solo, tanto na camada superficial como subsuperficial.
Palavras-chave fertilidade do solo, leguminosas, adubação verde
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
  • Oral: Local e horário não definidos.
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