Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12634

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciências Exatas e da Terra
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa FUNARBEX
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FUNARBE, UFV
Primeiro autor Thales Del'Arcos
Orientador CAMILA NAIR BATISTA COUTO VILLANOEVA
Outros membros Aline Nogueira Barbosa, ANA TERESA PERET DELL ISOLA, Marcilei Guilhermina Siqueira Gonçalves, Milena do Nascimento Santos, Nicolle Verissima Leite dos Santos
Título CHUÁ, CHUÁ, ÁGUA BOA PARA TOMAR – Avaliação microbiológica da água e das condições higiênico-sanitárias de bebedouros, torneiras e manipuladores de alimentos em escola municipal.
Resumo O controle da qualidade sanitária da água destinada ao consumo humano é salutar, visto que, a ingestão de água contaminada e a produção de alimentos com água de baixa qualidade, pode afetar a saúde dos consumidores e tornar um grave problema de saúde pública. Muitas crianças têm a alimentação escolar como principal refeição durante o dia, porém diversas escolas brasileiras não possuem um programa de higienização dos reservatórios de água e bebedouros seja por imprudência, seja por falta de conhecimento ou ausência de investimentos. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo a avaliação microbiológica da água e das condições higiênico-sanitárias de bebedouros, torneiras e manipuladores de alimentos em escola municipal. As amostras foram coletadas na Escola Municipal Dercy Alves Ribeiro, em Florestal (MG) e analisadas no Laboratório de Microbiologia de Alimentos da UFV Campus Florestal. As amostras foram analisadas com três repetições, em triplicata, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado. Os resultados foram avaliados por meio da ANOVA, a 5% de probabilidade, com o auxílio do software SPSS 21.0®, em versão licenciada. Foram realizadas análises de coliformes totais e termotolerantes na água das caixas d’água e swabs das seguintes superfícies: bocais de torneiras (cozinha e do escovódromo), saídas de bebedouro, canecas utilizadas pelos alunos e por fim das mãos das manipuladoras da cantina para detecção de micro-organismos mesófilos aeróbios. A qualidade da água da caixa d’água superior e da inferior, não diferiram entre si (p>0,05), apresentando resultados de <3,0NMP/100mL e de acordo com o padrão de potabilidade estabelecido pela legislação. Em relação a qualidade higiênico-sanitária das superfícies, todos os pontos coletados, apresentaram valor mínimo estimável de 2,25x10^4UFC/superfície, não apresentando diferença significativa (p>0,05). Os resultados apresentados são superiores ao recomendado para condições higiênico-sanitárias satisfatórias que é de 1,2x10^4UFC para superfícies menores. Estes resultados mostraram que o processo de higienização dos aparelhos de bebedouros, das torneiras da cozinha e do escovódromo ainda apresentam falhas consideráveis. As canecas presentes nos bebedouros, apresentaram contagem estimada de 2,25x10^4UFC/caneca. Cenário preocupante, visto que as crianças compartilham as canecas e essas podem ser veículo de várias doenças. Em relação as manipuladoras avaliadas, todas apresentaram micro-organismos nas mãos em níveis que variaram: de 4,4x10^2 a 4,9x10^5UFC/mão para mesófilos aeróbios. Diante dos resultados acima mencionados, observa-se que ainda existe uma dificuldade das colaboradoras em aplicar os conhecimentos adquiridos no treinamento em suas práticas diárias de trabalho. Esse cenário pode ser melhorado através de treinamentos contínuos, seguidos de atividades de sensibilização e maior acompanhamento da administração da escola.
Palavras-chave Microbiologia de alimentos, Higiene industrial, Escola municipal
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
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