Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12633

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Larissa de Paula Baltazar
Orientador POLLYANNA CARDOSO PEREIRA
Outros membros Camilla de Almeida Sales, Janaine dos Santos Silva, Marcilei Guilhermina Siqueira Gonçalves, Thales Del'Arcos
Título Desenvolvimento e avaliação da qualidade microbiológica da sobremesa láctea elaborada a partir do soro de leite com adição de biomassa de banana verde.
Resumo O desenvolvimento de novos produtos tem aumentado significativamente nas indústrias alimentícias devido as exigências dos consumidores, à valorização por produtos mais práticos e saudáveis, dentre outros. Entretanto, o processo para desenvolvimento de um produto é complexo e entre os fatores que devem ser levados em consideração destacam-se as boas práticas de fabricação (BPF), pois é uma importante etapa a qual ajudará a garantir a qualidade do produto final. Um alimento não deve apresentar nenhum risco ao consumidor, principalmente, tratando-se dos perigos microbiológicos. Os micro-organismos podem contaminar um alimento quando realizadas práticas inadequadas de higiene durante a produção, ocasionando alterações indesejáveis nas características sensoriais, físicas e químicas do produto, além de serem causadores de doenças. Diante disso, o objetivo do trabalho foi desenvolver uma sobremesa láctea cremosa elaborada a partir do soro de leite com adição de biomassa de banana verde e analisar a qualidade microbiológica da sobremesa láctea, a fim de avaliar suas condições higiênico-sanitárias e, consequentemente, garantir sua segurança para o consumo humano. Foram elaboradas duas formulações de sobremesa láctea cremosa, seguindo um delineamento inteiramente casualizado com duas repetições, variando apenas o sabor entre elas. Para o desenvolvimento da sobremesa utilizou-se soro de leite (40,32%), banana (19,35%), leite condensado (16,13%), creme de leite (16,13%) e biomassa de banana verde (8,06%), sendo que na formulação F1 adicionou-se chocolate (3,09%) e na formulação F2 canela (0,16%). As análises microbiológicas foram realizadas em triplicata, os micro-organismos analisados foram coliformes termotolerantes e Estafilococos coagulase positiva. A contagem dos micro-organismos foi realizada a partir da diluição das amostras do produto. Para as análises de coliformes foi empregada a técnica de tubos múltiplos usando o caldo Escherichia coli para coliformes termotolerantes e, para a análise de Estafilococos coagulase positiva foi utilizado ágar Baird Parker. Os resultados foram comparados com a RDC n°12 de 2 de janeiro de 2001 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a qual estabelece tolerância para amostra indicativa de 5 NMP/g para coliformes termotolerantes e 5x10² UFC/g para Estafilococos coagulase positiva. Nas análises de coliformes termotolerantes, todas as amostras apresentaram valores inferiores a 3 NMP/g. No teste confirmativo para Estafilococos coagulase positiva, todas as amostras indicaram ausência desse micro-organismo. Com isso, todos os valores encontrados estão de acordo com os parâmetros preconizados pela legislação, o que indica que todas as formulações foram produzidas em condições higiênico-sanitárias adequadas, ou seja, a sobremesa está apta para o consumo.
Palavras-chave Alimento seguro, desenvolvimento de novos produtos, qualidade microbiológica.
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
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