Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12624

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro BIC-Junior FAPEMIG
Primeiro autor Vitória Stéfanny de Campos Dutra
Orientador VANELLE MARIA DA SILVA
Outros membros Maria Fernanda Rios Pimenta Pedras, ROBLEDO DE ALMEIDA TORRES FILHO, Vanessa Vivian de Melo
Título Percepção de qualidade de carne bovina: efeito de características sociodemográficas
Resumo A carne bovina apresenta elevada importância na sociedade, mostrando-se de suma importância na alimentação humana, pois fornece grande quantidade de nutrientes. A pesquisa de mercado é empregada com o objetivo de identificar as motivações atuantes na percepção de qualidade e no processo de compra, buscando atender o público alvo. Nesse contexto, o trabalho objetivou avaliar a percepção de qualidade da carne bovina pelos consumidores e realizar a segmentação do seu mercado com base em características sociodemográficas. O questionário semiestruturado foi elaborado com 17 perguntas sobre as características sociodemográficas, a percepção da qualidade, os hábitos de consumo e o efeito da Operação “Carne Fraca” sobre a percepção da qualidade e os hábitos de consumo da carne bovina. O questionário foi aplicado online pelo site Survio a 371 consumidores de carne bovina residentes na região metropolitana de Belo Horizonte - MG. Para os resultados, realizou-se uma análise estatística descritiva e de correspondência. Os respondentes possuíram idade média de 35 anos, sendo 65% do sexo feminino e 35% do sexo masculino, majoritariamente solteiros (47%) ou casados (40%), com ensino médio (41%) ou superior (37%) e renda familiar média entre 3 a 5 salários mínimos (37%) para 3 dependentes (37%). A maioria compra, preferencialmente, a carne bovina fresca no açougue (53%) ou no supermercado (33%), uma vez por semana (42%) ou a cada 15 dias (30%), gastando, em média familiar por mês, de R$ 51,00 até R$ 150,00 (58%) para manter um consumo médio mensal familiar de até 10 kg (67%) numa frequência de 3 a 5 vezes por semana (59%). Na análise da questão 8, que analisou os tipos de corte considerados de maior qualidade em função dos dados sociodemográficos, houve diferença significativa a 5% de significância pelo teste de qui-quadrado na percepção de qualidade de alguns cortes específicos, o que indica a influência dos dados sociodemográficos sob a percepção de qualidade dos consumidores, o que pode estar relacionado à diversos fatores. Na análise dos atributos relacionados à qualidade – questão 9 – de modo geral, os atributos que os respondentes consideraram mais importante quando se pensa em qualidade foram o tipo de corte, a cor e a quantidade de gordura, contudo não houve diferença significativa a 5% de significância pelo teste qui-quadrado em relação aos atributos de qualidade e as características sociodemográficas. Portanto, conclui-se que por meio da segmentação de mercado foi possível compreender que a percepção de qualidade depende da individualidade de cada consumidor, além da influência dos fatores sociodemográficos na percepção de qualidade de alguns cortes e fatores extrínsecos e intrínsecos relacionados ao alimento e ao ambiente no qual vivem.
Palavras-chave Segmentação de mercado, consumidor, análise de correspondência
Apresentações
  • Painel: Ginásio, 24/10/2019, de 08:00 a 20:30
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