Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7482

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Esporte, saúde e lazer
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Willy Sanches da Silva
Orientador ROMARIO CARDOSO COSTA
Título Crack, só se for de bola!
Resumo Registrado na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFV e criado em 1996, este projeto oferece aos filhos dos servidores do Campus/Florestal e à comunidade florestalense, na faixa etária dos 6 aos 12 anos de idade, a oportunidade de vivenciar a prática orientada do futebol, sustentada na proposta pedagógica da Escola da Bola/IEU. Tem por objetivos propiciar aos alunos a oportunidade da prática do futebol adequada às suas condições biopsicofisiológicas; oportunizar a vivência do futebol adequada ao campo de jogo, baliza de gol, peso de bola e a realidade das faixas etárias dos praticantes; vivenciar atividades através dos pilares da Escola da Bola/IEU, estimulando o desenvolvimento do repertório motor e da capacidade de jogo dos alunos; propiciar aos alunos a oportunidade de vivenciar o jogo na sua forma real. A proposta pedagógica-metodológica, pilares da Escola da Bola/IEU, se compõe de dois momentos que decorrem de forma paralela e em permanente interação e dependência: da aprendizagem motora ao treinamento técnico e do desenvolvimento da capacidade de jogo ao treinamento tático. O primeiro momento com dois conteúdos: o ensino-aprendizagem-treinamento (EAT) das capacidades coordenativas e das habilidades. O segundo momento, com três conteúdos tratados de forma paralela, desenvolvendo a inteligência tática através dos jogos situacionais, das estruturas funcionais do método cognitivo situacional e os jogos para o desenvolvimento da inteligência tática e criatividade (JDITC). As aulas/treinamentos acontecem uma vez por semana. O princípio que orienta o EAT liga-se nas teorias cognitivas, particularmente nos princípios da teoria cognitivista e da modularidade e é centrada na recuperação da cultura do jogo na rua, na várzea, na praia, na escola, ou em quaisquer lugares de encontro de crianças e jovens. O principal resultado é o brincar de forma natural, adquirindo experiências de movimentos, sem modelos estereotipados, sem modelos ideais, aprendendo de forma incidental como ocorria em décadas passadas. A melhora da capacidade coordenativa, medida através do teste KTK. A identificação de possíveis comprometimentos de ordem motora, físico, funcional, cognitivo e social dos participantes e encaminhá-los a atendimentos especializados. E, por fim, a integração acadêmica dos alunos do curso de Licenciatura em Educação Física da UFV/Campus Florestal, articulando as atividades de extensão com o ensino e a pesquisa. Este projeto nos permite retornar no tempo e praticar o mesmo que as crianças faziam no seu espaço e no seu tempo para se divertir. Dessa forma, nossos alunos “não aprendem para jogar” como é a metodologia tradicional, mas “jogam para aprender” através de uma prática lúdica em que as regras são criadas e adaptadas para se poder jogar e brincar. Muito diferente das práticas formais, intencionais e direcionadas para o desenvolvimento da capacidade técnica, na busca da perfeição do gesto esportivo e da especialização precoce.
Palavras-chave Escola da bola/ IEU, Futebol, Ensino Aprendizagem Treinamento.
Forma de apresentação..... Painel
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