Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?
17 a 22 de outubro de 2016
Trabalho 7391
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Ensino |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Química teórica e experimental |
| Setor | Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Bolsa | PIBID |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CAPES |
| Primeiro autor | Joyce Cristine da Silva Ferreira Saturnino |
| Orientador | LEANDRO JOSE DOS SANTOS |
| Outros membros | INACIO LUDUVICO |
| Título | Química e arte, desvendando os “mistérios” de pigmentos e corantes |
| Resumo | Um dos grandes questionamentos de nossos alunos na sala de aula refere-se à aplicação dos conteúdos apresentados. Vários fatores interferem no reconhecimento e aplicação destes conteúdos no cotidiano e certamente o que mais se destaca refere-se à compartimentalização de conteúdos e as divisões entre ciências humanas e ciências exatas, já que a explicação da realidade é complexa e nela, esta divisão não existe. Neste sentido, trabalhar a interdisciplinaridade tornar-se uma boa alternativa para despertar o interesse dos alunos, uma vez que aproxima o que é visto na sala de aula do seu dia a dia. O objetivo deste trabalho foi o planejamento, aplicação e avaliação de uma sequência didática envolvendo Química e Arte de forma interdisciplinar. Participaram das atividades 23 alunos do primeiro ano do Ensino Médio de uma escola pública do interior de Minas Gerais. A sequência didática envolveu três aulas expositivas dialógicas de 50 minutos cada e uma atividade prática, de 50 minutos. Dentre os conteúdos abordados destacam-se: evolução da humanidade, uso das tinturas e corantes, composição, solubilidade e características físico-químicas dos mesmos, soluções, misturas, separação de misturas e características e identificação de ácidos e bases. A atividade prática consistiu na distribuição de diversos materiais como solos, flores e folhas, vinagre, bicarbonato de sódio, solventes como álcool e água, vidrarias, pincéis, copos descartáveis, colheres e cola para que os alunos preparassem suas tintas e utilizassem para retratar a escola, tendo como fundamento para o preparo das tintas os conteúdos que foram trabalhados no decorrer das aulas. Para avaliação das atividades utilizou-se um pré e pós questionário. Por meio da análise dos questionários pôde-se verificar uma melhora significativa no relacionamento dos conteúdos de Química com eventos do cotidiano, uma vez que inicialmente 16 alunos não relacionaram quaisquer conteúdos de Química e após as atividades apenas 4 alunos não o fizeram. Durante a realização da prática os alunos utilizaram os métodos de separação de mistura e conhecimentos de solubilidade e caráter ácido-base para o preparo da tinta. Inicialmente alguns alunos chegaram a relatar que na arte não poderia ter Química porque “essa disciplina só envolve cálculos de coisas, remédios e venenos, que não existiam nas artes”. Ao final das atividades os alunos reconheceram nas obras de artistas renomados a importância dos conhecimentos práticos da Química e ainda evidenciaram as aplicações dos conhecimentos químicos no reparo de obras de arte. A mistura de Química e Arte mostrou-se excelente para despertar o interesse dos alunos fazendo com que construíssem o conhecimento e exercitassem suas diversas habilidades. Os conteúdos de Química puderam ser desenvolvidos e trabalhados de forma natural e não compartimentalizada o que favoreceu a identificação com o cotidiano, a participação e envolvimento dos alunos. Agradecimento a Capes pela bolsa concedida. |
| Palavras-chave | ensino de química, artes, corantes |
| Forma de apresentação..... | Painel, Oral |