Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7383

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ecologia e biogeografia
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Jaqueline Silva Santos
Orientador LEONARDO ESTEVES LOPES
Outros membros Lívia Karolinne Antunes da Silva, Luiz Carlos Faria de Sousa
Título Influência dos períodos de atividade na ecologia comportamental e utilização de microhábitats por Lagartos no Campus da UFV-Florestal
Resumo Neste trabalho, realizado no Campus Florestal da Universidade Federal de Viçosa, município de Florestal - MG, avaliamos ao longo do dia, no decorrer de 30 dias, os períodos de maior e menor atividade de indivíduos da espécie Tropidurus torquatus e sua relação com o uso dos microambientes e seus decorrentes comportamentos. O método utilizado na avaliação se baseou em observações ao longo de caminhadas realizadas por um transecto de 250 metros pré-definido sem interferência antrópica e em registros fotográficos para contagem e posterior identificação dos indivíduos observados ao longo da área demarcada. Os registros feitos foram enviados e analisados por dois especialistas em herpetologia para a confirmação da espécie dos indivíduos observados. Os dados apontaram que a alternância dos indivíduos entre ambientes de exposição direta ao sol e ambientes sombreados ou de luz filtrada se relaciona à necessidade dos lagartos de oscilar entre microclimas de acordo com que seus corpos se aquecem ou perdem calor, influenciando diretamente em seus comportamentos, estes sendo caracterizados de acordo com o período do dia. A disposição dos espécimes nos microhábitats em relação à temperatura também apresentou relação, mostrando que em temperaturas altas (acima dos 30°, registrada no espaço de 11h00 às 13h00) estes preferem ambientes sombreados ou de luz filtrada, em decorrência à possibilidade de superaquecimento. Já a preferência por determinados microhábitats convergiu com a biologia saxícola da espécie, de fato preferindo permanecer sobre afloramentos rochosos e troncos de árvores. Comportamentos relacionados também com a corte foram considerados apenas como defesa territorial, devido à pesquisa ter sido realizada fora do período reprodutivo, variando, assim como os comportamentos de termorregulação e defesa, através do período do dia e temperatura decorrente. O fator umidade não sofreu variações consideráveis, não mostrando impacto direto no comportamento dos indivíduos avaliados.
Palavras-chave termorregulação, microhabitats, comportamento
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,62 segundos.