Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7380

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bárbara Cristina de Melo Bordim
Orientador EDUARDO GUSMAO PEREIRA
Outros membros MARIHUS ALTOE BALDOTTO
Título Avaliação de diferentes concentrações de ácido húmico na germinação de gramíneas nativas promissoras para a recomposição vegetal de áreas impactadas pela mineração de ferro
Resumo A mineração de ferro gera grandes impactos ambientais, através da retirada da vegetação nativa e formação de pilhas de estéreis e resíduos de baixo valor comercial. A revegetação destas áreas impactadas é dificultada devido às características físicas dos estéreis, pH extremos, presença de metais pesados e baixo teor de matéria orgânica. Os ácidos húmicos podem atuar como estimulantes vegetais. Entretanto, pouco se sabe sobre os benefícios de seu uso durante o plantio de gramíneas nativas utilizadas no processo de revegetação de áreas mineradas. O objetivo do presente trabalho foi investigar a ação de diferentes concentrações de ácido húmico na germinação das gramíneas nativas Paspalum densum Poir. (Poaceae) e Setaria parviflora (Poir.) Kerguélen (Poaceae). O ácido húmico foi extraído de compostos orgânicos provenientes da cama de frango. Após a extração, foram obtidas as concentrações (0; 10; 20; 40 e 80 mmol L-1 de C). O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado, seguindo esquema fatorial 2 x 5, sendo duas espécies de gramíneas e cinco concentrações de ácido húmico, com cinco repetições constituídas de 50 sementes. As sementes foram distribuídas em placas de Petri forradas com papel de germinação, embebidas com 3 mL nas diferentes concentrações de ácido húmico. Os testes de germinação foram conduzidos em estufa BOD, alternando entre o fotoperíodo de 16 horas à 30°C na luz e 8 horas à 20 °C no escuro. Não houve diferença significativa entre os diferentes tratamentos com ácido húmico para a porcentagem de germinação nas duas espécies estudadas. Independentemente da concentração de ácido húmico utilizada, P. densum apresentou porcentagem de germinação em torno de 80%, superior à S. parviflora (60%). Para ambas as espécies estudadas, a germinação das sementes ocorreu até os 20 dias nas condições experimentais em todos os tratamentos. Desta forma, conclui-se que a germinação das gramíneas S. parviflora e P. densum não são estimuladas pela presença dos ácidos húmicos. Entretanto, são necessários novos testes visando compreender os efeitos dos ácidos húmicos e do incremento de matéria orgânica no crescimento inicial de gramíneas nativas promissoras na revegetação de áreas impactadas por mineradoras.
Palavras-chave Paspalum densum, Setaria parviflora, substâncias húmicas.
Forma de apresentação..... Painel
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