Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7359

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Núbia Luiza Motta Maia
Orientador HYGOR ARISTIDES VICTOR ROSSONI
Outros membros Anna Carolina Tavares de Oliveira
Título CONDICIONANTES ENVOLVIDOS NA PRESENÇA DE DIFERENTES MODELOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO: Um estudo nas regiões metropolitanas brasileiras
Resumo Com as mudanças na estrutura econômica, no perfil demográfico e social, no Brasil foram criadas “cidades-região”, sendo que até o ano de 2016, reunidas em 26 regiões metropolitanas possuindo ao todo 518 municípios. Do ponto de vista sociambiental, os principais desafios incluem ações voltadas para habitação, saneamento, infraestrutura, equipamentos e serviços públicos comunitários, além da geração de emprego e renda. Neste sentido, a relevância do presente estudo atrela-se à lacuna a ser explorada no que tange a trabalhos científicos sobre a verificação dos motivos que levam os titulares dos serviços de saneamento na adoção dos diferentes modelos de prestação desses serviços. Desse modo, o principal objetivo foi avaliar comparativamente os condicionantes envolvidos na implantação de diferentes modelos de prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário nas regiões metropolitanas brasileiras. Para tanto, foram utilizados microdados obtidos a partir de três fontes de informações: Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, Censo Demográfico e o Atlas do Desenvolvimento Humano, referentes aos anos de 2008, 2010 e 2013, respectivamente. A partir disso, foram analisados 337 municípios pertencentes a 25 regiões metropolitanas – correspondendo a 66% do total de cidades pertencentes às regiões metropolitanas – por meio de13 variáveis, com o intuito de descrever o perfil econômico, socioambiental e desempenho do prestador. Diante da verificação de que a distribuição normal não se aplicou às amostras de dados, por meio dos testes de normalidade, homogeneidade e aderência das variâncias, recorreu-se a métodos inferenciais, composto por testes não paramétricos. Dessa forma, os resultados foram avaliados por meio de testes estatísticos univariados, formados pela análise de variância – teste Kruskal-Wallis – seguido de comparações múltiplas – teste z proposto por Siegel e Castellan. As análises estatísticas foram realizadas por meio do programa StatsoftStatisticaR, ao nível de 5% de significância. Constatou-se que os serviços prestados pela administração indireta municipal, empresas privadas e pelas companhias estaduais de saneamento atuam em cidades mais populosas, com o maior número de potenciais clientes, alto índice de desenvolvimento humano e com elevada renda per capita. Percebe-se que essas modalidades de prestação dos serviços ocorrem tendo em vista à formação de economias de escala e densidade. No entanto, cabe destacar que a presença desses tipos de prestadores nos municípios, não garantem que os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo, sejam considerados adequados ou com desempenho superiores. Por outro lado, e de um modo geral, os serviços menos atrativos em termos de potenciais usuários e com perfil dos municípios com baixos desempenhos social, econômico, e condições sanitárias ficam sob responsabilidade da administração direta municipal, ou seja, a cargo do próprio titular dos serviços.
Palavras-chave Políticas Públicas, Saneamento, Gestão de Serviços de Abastecimento de Água e Tratamento de Esgotos
Forma de apresentação..... Painel
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