Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7332

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Pamela Tainá de Almeida Villela
Orientador NAIARA BARBOSA CARVALHO
Outros membros BRUNO DE SOUSA CORRADI, Elisa Marques de Lima, Rebeca Alves da Silva
Título Desenvolvimento e avaliação sensorial do sorvete de abacate
Resumo O desenvolvimento de novos produtos é uma atividade de fundamental importância para a sobrevivência da maioria das empresas. A renovação contínua dos produtos está em estreita relação com as necessidades e anseios dos consumidores, os quais vão se modificando ao longo do tempo. Assim, a elaboração de produtos inovadores mantém a expectativa das empresas aumentarem a sua participação no mercado e melhorar a lucratividade e rentabilidade. Levando em consideração a indústria alimentícia, tem-se observado que o abacate trata-se de uma fruta com baixo emprego em produtos industrializados na região, é de fácil acesso e possui um baixo custo, apresentando vantagens para ser melhor explorado em diferentes produtos elaborados pela indústria. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um sorvete de abacate de maneira segura, seguindo as Boas Práticas de Fabricação, bem como avaliar a aceitação e a intenção de compra pelos consumidores. Para isso desenvolveu-se duas formulações (F1 e F2) do sorvete de abacate que foram constituídas por leite condensado, creme de leite, leite de vaca e em pó, limão, emulsificante, liga neutra, abacate in natura e açúcar, sendo a formulação F1 com 12,5% de açúcar e a formulação F2 com 5% de açúcar. Essas foram elaboradas seguindo um delineamento inteiramente casualizado com três repetições. Os testes sensoriais foram realizados no Laboratório de Análise Sensorial da Universidade Federal de Viçosa - campus Florestal. A aceitação e a intenção de compra das formulações foram avaliadas por 134 consumidores que utilizaram a escala hedônica de nove pontos e a escala de cinco pontos, respectivamente. Os dados obtidos nos testes sensoriais foram analisados por meio da ANOVA (α= 5%) com o auxílio do programa SAS. De acordo com as análises de coliformes termotolerantes e Staphylococcus aureus, esses apresentaram contagens abaixo dos parâmetros impostos pela legislação permitindo a utilização dos sorvetes nos testes sensoriais. Verificou-se que não houve diferença significativa (p > 0,05) entre as formulações de sorvete quanto à aceitação e intenção de compra. Ambas as formulações apresentaram médias de aceitação situando-se entre os termos hedônicos “gostei moderadamente” e “gostei muito”. Já para a intenção de compra, as médias apresentaram-se entre as categorias “possivelmente compraria o produto” e “provavelmente compraria o produto”. Assim, o sorvete de abacate apresentou boa aceitação e intenção de compra pelos avaliadores, além da adequação com os parâmetros vigentes na legislação, destacando-se como um produto com potencial de sucesso ao ser lançado no mercado. Como as formulações apresentaram aceitabilidade e intenção de compra semelhantes, a formulação F2, com menor teor de açúcar, seria uma melhor alternativa para ser lançada, tanto do ponto de vista da indústria quanto do consumidor, devido à redução de custos e de calorias.
Palavras-chave Análise sensorial, sorvete de abacate, desenvolvimento de novos produtos
Forma de apresentação..... Painel, Oral
Gerado em 0,63 segundos.