Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7309

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Microbiologia
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mairla Angelina dos Reis
Orientador LILIAN ESTRELA BORGES BALDOTTO
Outros membros Fernando Antonio Moreno Rozo, Jaíza Ellen Borges Cordeiro, MARIHUS ALTOE BALDOTTO
Título Quantificação de bactérias diazotróficas associadas às raízes de milho
Resumo O milho (Zea mays L.) é uma espécie da família Poaceae cultivada mundialmente. Na agricultura brasileira, o milho torna-se essencial no âmbito econômico e social, cuja safra 2015/2016 atingiu 79 milhões de toneladas. A cultura do milho é extremamente exigente em nitrogênio, principalmente no estádio inicial e são necessárias quantidades de adubação nitrogenada durante todo o ciclo da cultura. Devido aos custos com fertilizantes tem-se buscado alternativas como o uso de bactérias diazotróficas presentes no solo e no interior de tecidos vegetais. São bactérias que contem o complexo enzimático da nitrogenase, sendo capazes de quebrar a tripla ligação que une dois átomos de nitrogênio e fazem a redução do nitrogênio atmosférico (N2) à amônia (NH3), esse processo é denominado fixação biológica do nitrogênio (FBN). Além de fixarem o nitrogênio às bactérias associadas com gramíneas atuam na produção de hormônios, solubilização de fosfatos e óxidos de zinco. O trabalho objetivou quantificar bactérias diazotróficas associadas às raízes de milho, previamente inoculados e cultivados a campo. O experimento foi conduzido no campo experimental da Universidade Federal de Viçosa – Campus Florestal (UFV-CAF), classificando o solo em Latossolo vermelho. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com dez tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram: T1 (controle, sem inoculação), T2 (inóculo UFV1214/ isolado no meio de cultivo JMV), T3 (UFV1154/meio LGI), T4 (UFV1141/meio JNFb), T5 (UFV2212/meio JMV), T6 (UFV3143/meio JNFb), T7 (UFVL-162/meio JMV), T8 (UFVL-163/meio JMV), T9 (UFVL-164/meio JMV), T10 (UFVLSOF7/meio JMV). Foram coletadas 10 g de raízes na área central de cada tratamento, processadas com 90 mL de solução salina e realizado a diluição seriada. Alíquotas de 0,1 mL das diferentes diluições foram transferidas em triplicata para frascos de vidro contendo 5 mL de meios semi-sólidos (JMV, LGI e JNFb). Após este procedimento, foram incubadas durante 7 dias, a 30ºC. Após este período foi considerado positivo os meios com formação de película aerotáxica típica na superfície do meio semi-sólido. Em seguida, realizou-se a contagem das bactérias diazotróficas por meio da técnica do número mais provável (NMP), utilizando à Tabela de McCrady para três repetições por diluição. Os resultados obtidos foram submetidos à transformação logarítmica, foram calculadas as médias e o erro padrão da média para cada tratamento e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não foi observado diferença significativa do NMP entre os tratamentos. Conclui-se que bactérias diazotróficas permanecem ao longo de todo cultivo da cultura previamente inoculada e também habitam naturalmente as plantas de milho.
Palavras-chave Zea mays L., bactérias promotoras de crescimento de plantas, fixação biológica de nitrogênio
Forma de apresentação..... Painel
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