ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Agricultura, agroecologia e meio ambiente |
Setor |
Instituto de Ciências Agrárias |
Bolsa |
FAPEMIG |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
FAPEMIG |
Primeiro autor |
Daiane Regina de Souza |
Orientador |
LESSANDO MOREIRA GONTIJO |
Outros membros |
Alan Valdir Saldanha |
Título |
Plantas Companheiras Abrigam Inimigos Naturais Em Cultivo De Brássicas |
Resumo |
O manejo de insetos pragas é uma prática de grande importância para qualquer cultivo agrícola. Dentre os métodos alternativos o controle biológico de pragas se destaca como uma importante ferramenta para a produção agrícola sustentável. Desta forma a conservação de inimigos naturais no campo é muito importante para promover o controle biológico. Os inimigos naturais podem ser conservados através de práticas como uso de inseticidas seletivos e provisão de alimento alternativo e abrigo natural. O abrigo pode proteger os inimigos naturais contra condições adversas do ambiente bem como do ataque de seus inimigos naturais (predação intreguilda). O presente trabalho objetivou investigar se o cultivo de salsinha (plantas companheiras) consorciado às plantas de couve pode prover abrigo aos inimigos naturais do pulgão Brevicoryne brassiacae. O experimento consistiu de dois tratamentos com seis repetições, sendo os tratamentos: (i) cultivo apenas de couve, e (ii) cultivo de plantas de salsinha junto com a couve. Cada repetição foi representada por um canteiro com 32 plantas de couve seguindo um espaçamento de 80 x 40 cm. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado. Aproximadamente 60 dias após o plantio da couve foram transplantadas as mudas de salsinha nos canteiros do tratamento II. Após o estabelecimento das salsinhas, realizou-se a infestação de pulgões sobre quatro plantas aleatórias de couve em cada repetição e em ambos tratamentos. Em seguida, duas plantas de couve por canteiro foram selecionadas para exposição diurna e duas para exposição noturna, ficando protegidas por sacos de organza por 12 horas durante o dia (6hs às 18hs) e 12 horas durante a noite (18hs às 6hs). O número de pulgões por planta foi avaliado semanalmente, totalizando sete avaliações. A população de inimigos naturais foi avaliada através dos seguintes métodos: (i) observação e contagem de insetos sobre 20 cm2 da superficie do solo, (ii) avaliação de duas plantas aleatórias de couve, e (iii) armadilha pitfall mantida 24 horas em cada canteiro a cada 15 dias. Os dados foram submetidos à análise de variância do tipo medidas repetidas. Os resultados mostram que o controle biológico foi eficiente nos dois tratamentos. Porém, observou-se uma tendência em que o consórcio (maior diversidade de plantas) parece afetar negativamente o controle biológico noturno. Os resultados também mostram que o consórcio entre plantas favoreceu o aumento de inimigos naturais. |
Palavras-chave |
controle biológico conservativo, brássicas, pulgões. |
Forma de apresentação..... |
Painel |