Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7290

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Daiane Regina de Souza
Orientador LESSANDO MOREIRA GONTIJO
Outros membros Alan Valdir Saldanha
Título Plantas Companheiras Abrigam Inimigos Naturais Em Cultivo De Brássicas
Resumo O manejo de insetos pragas é uma prática de grande importância para qualquer cultivo agrícola. Dentre os métodos alternativos o controle biológico de pragas se destaca como uma importante ferramenta para a produção agrícola sustentável. Desta forma a conservação de inimigos naturais no campo é muito importante para promover o controle biológico. Os inimigos naturais podem ser conservados através de práticas como uso de inseticidas seletivos e provisão de alimento alternativo e abrigo natural. O abrigo pode proteger os inimigos naturais contra condições adversas do ambiente bem como do ataque de seus inimigos naturais (predação intreguilda). O presente trabalho objetivou investigar se o cultivo de salsinha (plantas companheiras) consorciado às plantas de couve pode prover abrigo aos inimigos naturais do pulgão Brevicoryne brassiacae. O experimento consistiu de dois tratamentos com seis repetições, sendo os tratamentos: (i) cultivo apenas de couve, e (ii) cultivo de plantas de salsinha junto com a couve. Cada repetição foi representada por um canteiro com 32 plantas de couve seguindo um espaçamento de 80 x 40 cm. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado. Aproximadamente 60 dias após o plantio da couve foram transplantadas as mudas de salsinha nos canteiros do tratamento II. Após o estabelecimento das salsinhas, realizou-se a infestação de pulgões sobre quatro plantas aleatórias de couve em cada repetição e em ambos tratamentos. Em seguida, duas plantas de couve por canteiro foram selecionadas para exposição diurna e duas para exposição noturna, ficando protegidas por sacos de organza por 12 horas durante o dia (6hs às 18hs) e 12 horas durante a noite (18hs às 6hs). O número de pulgões por planta foi avaliado semanalmente, totalizando sete avaliações. A população de inimigos naturais foi avaliada através dos seguintes métodos: (i) observação e contagem de insetos sobre 20 cm2 da superficie do solo, (ii) avaliação de duas plantas aleatórias de couve, e (iii) armadilha pitfall mantida 24 horas em cada canteiro a cada 15 dias. Os dados foram submetidos à análise de variância do tipo medidas repetidas. Os resultados mostram que o controle biológico foi eficiente nos dois tratamentos. Porém, observou-se uma tendência em que o consórcio (maior diversidade de plantas) parece afetar negativamente o controle biológico noturno. Os resultados também mostram que o consórcio entre plantas favoreceu o aumento de inimigos naturais.
Palavras-chave controle biológico conservativo, brássicas, pulgões.
Forma de apresentação..... Painel
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