ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Zoologia |
Setor | Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Mateus Portes Dutra |
Orientador | MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA |
Outros membros | Frantiesco Oliveira Menezes, Gustavo Henrique Machado dos Santos, Verônica Priscila da Silva, Williana Cristina Guimaraes Costa |
Título | Parasitoides associados a formigas cortadeiras Acromyrmex rugosus rugosus (SMITH, 1858) |
Resumo | As formigas do gênero Acromyrmex (quenquéns) juntamente com as do gênero Atta (saúva) pertencem a tribo Attini (Hymenoptera: Formicidae). Essas formigas são consideradas pragas importantes em todo território brasileiro causando perdas em várias culturas agrícolas e florestais. A espécie Acromyrmex rugosus rugosus possui vasta distribuição entre os biomas do cerrado e da caatinga causando danos em plantas como laranja, algodão e espécies nativas silvestres. Seu controle é feito com produtos químicos em várias formulações, entretanto a busca de métodos alternativos tem sido investigada, com destaque ao uso de inimigos naturais como as moscas parasitoides da família Phoridae (Diptera). Cerca de 70 espécies de forídeos estão associados com formigas , tendo uma das maiores diversidades de formas larvais, sendo a saprofagia a base da família e em grande maioria as larvas são parasitas ou parasitóides. Contudo, pouco se conhece sobre o parasitismo nas formigas do gênero Acromyrmex, uma vez que os esforços até o momento tem sido com o parasitismo em Atta spp.. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência e nível de parasitismo em formigueiros de A. rugosus rugosus, na região de Florestal, Minas Gerais. O Trabalho foi desenvolvido no Campus UFV Florestal da Universidade Federal de Viçosa, na cidade de Florestal-MG, localizado na região metropolitana de Belo Horizonte. As operárias foram coletadas aleatoriamente nas trilhas de forrageamento e acondicionadas em vasilhas plásticas e mantidas em sala de criação com temperatura ambiente e sob dieta de solução de mel (10%) e água. Após a morte, as formigas foram individualizadas em tubos de ensaio tampados com algodão e vistoriadas diariamente para observar a ocorrência de parasitismo. Após eclosão as moscas foram acondicionadas em álcool absoluto, para posterior identificação. A identificação dos forídeos encontrados foi efetuada pelo Dr Brian V. Brown do Natural History Museum of Los Angeles Country. Sendo descrita uma nova espécie de forídeo atacando A. rugosus rugosus denominada Apocephalus oliverai (artigo no prelo).Coletou-se um total de 6.902 formigas observando a taxa de parasitismo de 1,36% ( 94 formigas parasitadas). O maior número de formigas parasitadas se encontra entre 1,8 a 2,1 mm. A razão sexual do forídeo A. oliverai apresentada foi de 60% (21) machos e 40 % (14) fêmeas. Estudos devem ser aprofundados visando o melhor entendimento desta relação de parasitismo e seu efeito sobre a formiga A. rugosus rugosus. Apoio financeiro: Pibic/CNPq-Processo n° 165463/2015-5; Fapemig/CNPq – Processo CAG-APQ-01842-14. CAPES; Programa Fortis/MECENA/UFV/FAPEMIG. |
Palavras-chave | Acromyrmex rugosus rugosus, Apochephalus oliverai, Phoridae. |
Forma de apresentação..... | Painel |