Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7238

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Metodologias de ensino e práticas educativas
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PET
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FNDE
Primeiro autor Sarah Vieira Miranda
Orientador GERMANO CARNEIRO DA COSTA
Outros membros Felipe Martins Vasconcelos
Título Metodologia Alternativa para o Ensino da Terapia Gênica no Ensino Médio.
Resumo A terapia gênica constitui uma série de técnicas de manipulação do material genético com a intenção de amenizar ou curar doenças; surgiu e vem sendo aprimorada desde os anos 80. Existem dois métodos: o in vivo e o ex vivo; sendo que no primeiro ocorre a introdução do gene diretamente no indivíduo, e no segundo é realizado, primeiramente, o processo in vitro e logo após as células são reintroduzidas no paciente. A realização do processo in vitro ocorre através da utilização de vírus não patógenos, que realizam a transferência ou introdução do gene no DNA do hospedeiro. São eles o adenovírus, retrovírus e o adenoassociados (AAV), sendo que os mais utilizados são os dois primeiros. Porém ainda existem várias limitações, sendo que o retrovírus apresenta baixa taxa de recombinação e o adenovírus uma alta resposta imunológica. Um dos grandes problemas em abordar a terapia gênica para alunos do ensino médio é o fato da sua carga teórica ser muito técnica e de difícil visualização por parte dos estudantes, embora seja comum encontrar o termo no dia a dia na sociedade, sendo abordado em filmes de ficção, séries, novelas entre outros. Outro grande problema está na formação dos professores, uma vez que se trata de um assunto recente, não sendo abordado antes dos anos 80. Frente a esse problema e a necessidade de integrar o assunto ao ensino escolar, elaboramos um roteiro de aula e um jogo para ser utilizado na abordagem dentro de sala de aula, aconselhamos que seja utilizado dois horários (100min) para a realização dos mesmos. A aula deve começar com uma introdução ao tema, levantando questionamentos sobre o assunto, levando os alunos a entenderem sobre a importância e dificuldades que perpassa pelo tema, como questões éticas e morais. Após o esclarecimento do tema, a turma deve ser dividida em dois grupos para iniciar o jogo. O grupo que for iniciar a jogada retirará uma carta desafio do baralho, o professor lê a pergunta da carta e monta a palavra no quadro (jogo da forca). O grupo dever tentar adivinhar as letras, só podendo adivinhar a palavra quando estiver faltando apenas três letras; caso o grupo erre, é passada a chance ao grupo adversário. A equipe que ganhar a rodada tem o direito de escolher um integrante do grupo adversário, vencerá aquele que ao final do jogo tiver o maior número de integrantes no grupo. Além disso, elaboramos uma atividade avaliativa para que, ao final da aula possa ser aplicada aos alunos a fim de avaliar o aproveitamento do conteúdo. Essa atividade visa mostrar o quanto o jogo auxiliou no processo de ensino aprendizagem, bem como, mostrar quais tópicos eles constituem principal ponto de dúvida. Concluímos mediante a pesquisa realizada que metodologias alternativas são de grande importância no auxilio a aprendizagem, induzindo uma melhor assimilação do conteúdo de forma lúdica e descontraída.
Palavras-chave terapia gênica, metodologia alternativa, jogos didáticos.
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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