Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?
17 a 22 de outubro de 2016
Trabalho 7166
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Agricultura, agroecologia e meio ambiente |
| Setor | Instituto de Ciências Agrárias |
| Bolsa | CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Patrícia Matioli Ferreira |
| Orientador | ADILSON DE CASTRO ANTONIO |
| Outros membros | Carina Aparecida Cordeiro Barbosa, Grazielle Dias Andrade Santos, Lucas Henrique Candido Luciano, Rodrigo Franca Gonçalves |
| Título | Condução, Produtividade E Qualidade De Frutos De Tomateiro Enxertados Em Jurubeba |
| Resumo | INTRODUÇÃO - A produção de tomate de mesa no Brasil tem se destacado, chegando a dobrar nos últimos 20 anos. Mas em relação a países como China e Turquia sua produção ainda é considerada baixa. Para ocorra a maximização da produção sem aumento significativo dos custos, o produtor brasileiro de tomate necessita de tecnologias para auxiliá-lo. Uma importante técnica a ser considerada é a produção de mudas de tomateiro por enxertia, combinando porta-enxerto resistente às doenças de solo. O uso de porta-enxertos resistentes possibilitaria o cultivo em áreas infestadas por doenças como a murcha bacteriana, bem como, aumento de produtividade e melhoria da qualidade dos frutos. O uso de porta enxertos silvestres como por exemplo a jurubeba, permitiria a manutenção do cultivo do tomate sem aumentar significativamente os custos de produção, o que seria favorável ao pequeno horticultor. OBJETIVOS - Estudar a condução, produtividade e qualidade de frutos de tomateiro enxertado em jurubeba. MATERIAL E MÉTODOS - O experimento foi instalado no Setor de Olericultura, do Campus UFV- Florestal da Universidade Federal de Viçosa em campo aberto e em delineamento experimental de blocos casualisados com 5 tratamentos e 6 repetições. O primeiro tratamento foi composto somente por tomate não enxertado utilizando espaçamento de 1,2m x 0,5m e 5 cachos por planta. Os seguintes tratamentos foram compostos por tomate enxertado em jurubeba, utilizando os seguintes espaçamentos: 1,2m x 0,1m; 1,2m x 0,2m; 1,2m x 0,3m; 1,2m x 0,4m e com os respectivos números de cachos por planta: 1, 2, 3 e 4. As mudas de jurubeba e de tomate foram produzidas em bandejas de isopor de 128 células utilizando como subtrato a fibra de coco. As sementes de jurubeba foram coletadas na UFV Campus Florestal e as sementes de tomate utilizadas foram da cultivar Tinto da Nunhems®. Ao atingirem tamanho significativo, as mudas de jurubeba foram transplantadas para tubetes. Realizou-se a enxertia utilizando o método de garfagem fenda simples. Após o período de aclimatação, as mudas foram levadas a campo para compor os tratamentos. Seriam avaliados os parâmetros produtivos: produção de frutos grandes, médios e pequenos, produtividade comercial e não comercial e as características de qualidade dos frutos através do pH e do teor de sólidos solúveis totais. RESULTADOS - Não foi possível realizar as avaliações das características produtivas nem de qualidade dos frutos devido a incompatibilidade do enxerto e do porta-enxerto, produzindo frutos não comerciais. CONCLUSÃO - O uso da jurubeba como porta-enxerto reduziu o crescimento do tomateiro não atingindo a produção comercial, sendo a diferença do diâmetro de caule entre a jurubeba e o tomateiro o fator condicionante a incompatibilidade. |
| Palavras-chave | Solanum lycopersicum L., Solanum paniculatum, grafting |
| Forma de apresentação..... | Painel, Oral |