ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor |
Instituto de Ciências Agrárias |
Bolsa |
PROBIC/FAPEMIG |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
FAPEMIG |
Primeiro autor |
Filipe Augusto Nogueira Araújo |
Orientador |
LESSANDO MOREIRA GONTIJO |
Outros membros |
Vinícius Ricardo Diniz |
Título |
Espécies floríferas auxiliam inimigos naturais encontrarem plantas infestadas com pulgões |
Resumo |
O controle biológico natural é uma importante ferramenta em programas de manejo integrado de pragas (MIP). Desta forma a conservação de inimigos naturais no campo é de suma importância. Uma das principais formas de atrair e viabilizar o estabelecimento de inimigos naturais no campo é através do plantio e ou manutenção de faixas floríferas ao longo de culturas agronômicas. Espécies floríferas podem fornecer alimento alternativo como pólen (proteína) e néctar (energia) aos inimigos naturais, bem como abrigo contra predadores intraguilda e pesticidas. O presente trabalho investigou a hipótese de que a presença de flores, nas proximidades de uma cultura agronômica infestada com pragas, pode prover um sinal visual (cores) que permite a primeira atração de predadores e parasitoides para dentro da área. Espera-se que ao chegarem próximo das flores e cultura agronômica os inimigos naturais estariam mais perto de sinais químicos (sinomônios e cairomônios) que facilitariam o encontro da praga atacando a cultura. Para tanto foi conduzido um experimento de campo onde foram testados três tratamentos com 16 repetições cada: trt1) plantas de couve + pulgões (controle), trt2) plantas de couve + pulgões + flores de trigo mourisco, e trt3) plantas de couve + pulgões + flores de cravo. Os tratamentos foram colocados em área de pastagem cercada por fragmentos de floresta (sem nenhuma espécie florífera em um raio de 30 m). Foram conduzidas três repetições por data (uma repetição para cada tratamento). Foram avaliados o número inicial e final de pulgões (48 horas após instalação dos tratamentos no campo), bem como o número de pulgões parasitados (6-8 dias após instalação dos tratamentos no campo). Os resultados mostram que houve uma diferença significativa na redução do número de pulgões nos tratamentos com flores (independente da espécie). Similarmente, os resultados mostram um número maior de pulgões parasitados nos tratamentos com flores (independente da espécie). Constatou-se, então, que a proximidade de plantios de brássicas junto a faixas floríferas promove a atração de inimigos naturais para dentro da área produtiva, tanto predadores quanto parasitoides. |
Palavras-chave |
controle biológico conservativo, plantas insetárias, inimigos naturais. |
Forma de apresentação..... |
Painel |